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Globo queria Camila Pitanga ou Taís Araújo como protagonista de Segundo Sol

A opção do autor, Giovanna Antonelli, foi a escolhida.

por Redação, em 04/05/2018

Camila Pitanga. Foto: Divulgação/TV Globo

Ontem, um comunicado oficial da Globo, revelou que Camila Pitanga e Taís Araújo recusaram convite para estrelar Segundo Sol. Sem alternativa, a direção da Globo optou por Giovanna Antonelli. Segundo informações do jornalista Daniel Castro, do UOL, o autor da novela, João Emanuel Carneiro, sempre quis Giovanna no papel de Luzia, mas a direção da Globo tentou mudar a história. Em outubro do ano passado, chegou a tirar Giovanna de Segundo Sol, então chamada provisoriamente de De Volta Para Casa.

A emissora temia justamente o que está acontecendo agora: ser alvo de campanhas nas redes sociais criticando a falta de representatividade negra em uma novela ambientada na Bahia. Dos 44 atores da produção, apenas quatro são negro.

A escalação de Roberta Rodrigues para o papel que seria de Carol Castro faz parte dos ajustes da emissora para ter negros no elenco, assim como Danilo Ferreira. Atores baianos também estão com papéis principais: Vladimir Brichta, Danilo Mesquita e Fabrício Boliveira, mas isso ainda não elimina a necessidade de representatividade em Segundo Sol.

Acusada nas redes sociais de "embranquecer" a Bahia, a emissora realizou uma reunião na última quarta-feira orientando o elenco sobre como falar sobre tema na próxima terça (8), data em que o elenco terá contato com jornalistas na festa de lançamento da trama no Rio de Janeiro.

“Uma história como a de Segundo Sol, também pelo fato de se passar na Bahia, nos traz muitas oportunidades e, sem dúvida, reflexões sobre diversidade na sociedade, que serão abordadas ao longo da novela, que está estruturada em duas fases. As manifestações críticas que vimos até agora estão baseadas sobretudo na divulgação da primeira fase da novela, que se concentra na trama que vai desencadear as demais. Estamos atentos, ouvindo e acompanhando esses comentários, seguros de que ainda temos muita história pela frente. De fato, ainda temos uma representatividade menor do que gostaríamos e vamos trabalhar para evoluir com essa questão.”, diz a emissora.


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