
No capítulo de ontem (06), o público de O Outro Lado do Paraíso assistiu à "falsa morte" de Elizabeth, mais um desdobramento da trama de Gloria Pires que remete ao melodrama francês Madame X, escrito para o teatro por Alexandre Bisson, em 1908, e adaptado várias vezes para o cinema.
Assim como na adaptação mais famosa da história, o filme protagonizado por Lana Turner em 1966, Beth é casada com um homem com aspirações políticas que fica ausente durante muito tempo, período em que ela se encanta por outro homem. Quando o amante morre acidentalmente, Beth é chantageada pelo sogro (papel de Juca de Oliveira) para forjar a própria morte e abandonar marido e filha; no filme, a sogra é a chantagista e a protagonista é mãe de um menino. Outra similaridade é que a personagem do longa também simula a própria morte em um passeio de barco.
A TV Globo negou o plágio, em nota enviada ao jornalista Maurício Stycer (UOL). “A novela é produzida com base nas criações originais realizadas sob encomenda da TV Globo aos seus contratados. Como em toda obra, eventualmente podem existir referências comuns ao universo dramatúrgico”, argumentou a emissora.
Comentários (7) Postar Comentário
Verdade o que a Rede Globo disso, isso pode acontecer eventualmente.
Lavousier já dizia: "Nada se cria, tudo se copia". E este núcleo da Glória Pires, acho bem surrealista: Rivais amigas e a personagem Beth tendo sabido que tinha detetive "na cola" dela, fotos e, não ter percebido que o sedutor dono de confecção era plantado, é subestimar quem já tenha vivido o suficiente para perceber, além de que atrelar Ingenuidade por ser personagem criada no interior, nada haver: Agricultura já há muito tempo é mecanizada e, vemos muito no Interior, já há bastante tempo, as Antenas Parabólicas.
Acho engraçada essa coisa de plágio....todas as situações do ser humano ja foram vividas alguma vez.....parecidissimas que sejam.....que saco isso!!!!!
Engraçado que Aguinaldo Silva a carreira praticamente toda plagiou Dias Gomes e ninguém fala nada. Giovanni Improtta é o Toni Carrado de "Mandala" (este, falava errado, tinha uma deusa, e era dono de uma escola de samba tal e qual Giovanni). O cúmulo do plágio foi em Pedra sobre Pedra, em que a delegada Francisquinha tinha a mesma história e o mesmo bordão da delegada feita por Zilka Salaberry em O Bem amado, do Dias Gomes. Aí é aquela coisa: quando é o Walcyr Carrasco é plágio, quando é o Aguinaldo Silva é homenagem rs
Walcyr e Aguinaldo são farinha do mesmo saco.
E DEPOIS É RECORD QUE COPIA NÉ?
Pode se tratar de uma referência. Walcyr mesmo já se inspirou no argumento central de A Megera Domada de Shakespeare para fazer O Cravo e a Rosa, A Viúva Alegre para Chocolate com Pimenta... Se eu bem me lembro, nessa novela havia a personagem que, para evitar de consumar o casamento com o personagem de Cláudio Corrêa e Castro, o banqueiro, tecia uma manta e toda noite a desfazia para assim prolongar ter contato com o conde. Essa é a mesma história de Penélope que esperava pelo seu marido Ulisses e evitava desposar com vários pretendentes que lhe cercavam na clássica epopeia Odisséia de Homero.