O Planeta TV

Globo e GNT são indicados ao Emmy®Internacional 2018 com três produções

“Aldo - Mais Forte que o Mundo” concorre como melhor “Filme/Minissérie para TV”

por Redação, em 28/09/2018

Foto: Globo/ Divulgação

A Academia Internacional de Artes e Ciências da Televisão anunciou, nesta quinta-feira, dia 27, os indicados ao Emmy Internacional 2018. Das seis indicações brasileiras ao prêmio, três delas são do Grupo Globo. Com “Aldo - Mais Forte que o Mundo”, a Globo é finalista na categoria “Filme/Minissérie para TV”, enquanto o GNT, da Globosat, tem outras duas indicações: “Palavras em Série”, na categoria “Programa de Arte”, dirigido por Alberto Renault, uma coprodução com a Hungry Man, e a série documental “Eu Sou Assim”, dirigida por Eduardo Vaisman e Calvito Leal, uma coprodução com a TV Zero, na categoria “Documentário”. Os vencedores serão conhecidos no dia 19 de novembro, em uma cerimônia em Nova York, nos Estados Unidos.

Estrelada por José Loreto, a minissérie “Aldo - Mais Forte que o Mundo” contou, na Globo, a saga do herói brasileiro José Aldo, uma surpreendente história real de determinação, afeto e superação. Nascido na periferia de Manaus, filho de família pobre e com um pai alcoólatra, o lutador se tornou um dos maiores campeões de MMA de todos os tempos, um ídolo mundial. Baseada no filme "Mais Forte que o Mundo", de Afonso Poyart, uma coprodução da Globo Filmes, a minissérie seguiu, em quatro capítulos, uma narrativa que misturou dramaturgia, imagens documentais e entrevistas com a família, amigos e com o próprio Aldo, para revelar os bastidores da aventura deste amazonense que conquistou o mundo. Desde a origem humilde na periferia de Manaus, passando pela ida para o Rio de Janeiro em busca de uma chance na academia de Jiu-Jitsu de Dedé Pederneiras (Milhem Cortaz), até se tornar o primeiro campeão peso-pena do UFC.

Com roteiro de George Moura, Afonso Poyart e Marcelo Rubens Paiva, a obra contou ainda com grandes nomes no elenco, como Cleo Pires, Claudia Ohana, Jackson Antunes e Milhem Cortaz, entre outros. O protagonista José Loreto está orgulhoso com a indicação. “Estou muito feliz, é um reconhecimento gigantesco. Foi o trabalho ao qual eu mais me dediquei e é muito bom colher frutos dele até hoje. Estamos eternizados em um trabalho muito lindo, feito com muita dedicação, do qual eu muito me orgulho e quero que ele continue sendo visto por muita gente mundo afora. Ser indicado já é um grande prêmio. É só alegria!”, comemora o ator. Para interpretar José Aldo, Loreto precisou adotar uma dieta saudável, emagrecer cinco quilos e aprender diversas lutas, além de treinar com o próprio José Aldo. A série concorre ao Emmy com produções do Japão, Reino Unido e Alemanha.

Foto: Globo/ Divulgação

Canal da Globosat, o GNT também é finalista ao prêmio em outras duas categorias. Dirigido e conduzido por Alberto Renault, “Palavras em Série”, que concorre como melhor “Programa de Arte”, mostrou os encontros das atrizes Andrea Beltrão, Monica Iozzi, Lilia Cabral, Camila Pitanga e Regina Casé com as obras das autoras Adélia Prado, Tati Bernardi, Ana Cássia Rebelo, Hilda Hilst e Clarice Lispector, respectivamente. Em cada um dos cinco episódios, elas interpretaram e conversaram com o diretor sobre algumas questões que as autoras apresentam em suas obras. Concorre com produções da Austrália, do Canadá e da Holanda. Na categoria “Documentário”, o GNT é finalista com a série documental “Eu Sou Assim”, dirigida por Eduardo Vaisman e Calvito Leal. Em 13 episódios, ela abordou a história de famílias com filhos com transtornos e síndromes que ainda são alvo de estigmas e preconceitos, através de um ponto de vista positivo, construtivo e de superação. Contou, também, como as famílias convivem com esses desafios e retratou também adultos que aprenderam a lidar com as dificuldades e a transcender as limitações que essas condições impõem. Disputam com produções da Holanda, Reino Unido e do Japão.

Única televisão brasileira a receber o Emmy Internacional, a Globo já acumula 16 prêmios, incluindo o primeiro ‘Directorate Award”, recebido por Roberto Marinho, fundador da Globo, em 1976. O segundo foi conquistado em 1981, com o musical ‘A Arca de Noé’. No ano seguinte, foi a vez de ‘Morte e Vida Severina’. Roberto Marinho recebeu novamente o prêmio na categoria 'Direção' em 1983. Na estreia da categoria ‘Melhor Novela’, em 2009, o Emmy foi para ‘Caminho das Índias’, de Glória Perez. Em 2011, a emissora foi novamente vencedora na categoria ‘Melhor Novela' com ‘Laços de Sangue’, coprodução com a SIC, exibida em Portugal. No mesmo ano, no Emmy Internacional de Jornalismo, a Globo foi premiada pela cobertura do ‘Jornal Nacional’ sobre a invasão do Complexo do Alemão. Em 2012, duas estatuetas foram conquistadas com as produções ‘O Astro’ como ‘Melhor Novela', e ‘A Mulher Invisível’, por ‘Comédia'. No ano seguinte, além do prêmio de Fernanda Montenegro como ‘Melhor Atriz’, a Globo levou a estatueta de ‘Melhor Novela' com 'Lado a Lado'. Já em 2014, Roberto Irineu Marinho, Presidente do Conselho de Administração do Grupo Globo, foi homenageado com o prêmio de Personalidade Mundial da Televisão, por sua liderança da marca Globo, nacional e internacional. No mesmo ano, ‘Joia Rara’ conquistou o prêmio de ‘Melhor Novela’. Em 2015, ‘Império’ levou o prêmio de ‘Melhor Novela’, e ‘Doce de Mãe’’, de ‘Melhor Comédia’. Em 2016, Verdades Secretas’ foi eleita a ‘Melhor Novela’.


Deixe o seu comentário