A autora tenta emplacar uma novela na TV Globo.
O site Notícias da TV afirma que a Record TV está sendo acusada de demitir autores de novelas bíblicas que se recusaram a se tornar evangélicos. A reportagem diz que Emílio Boechat, Camillo Pelegrini, Joaquim Assis, Cristianne Fridman e Paula Richard são alguns dos profissionais rejeitados por não seguirem a orientação.
No entato, Emílio Boechat e Cristianne Fridman negam que estejam processando a emissora e muito menos que teriam sido vítimas de tolerância religiosa.
“Nunca me senti coagido a ‘me converter’ a religião A ou B. Eu saí da emissora por vontade própria. Pedi a rescisão amigável do meu contrato, no que fui prontamente atendido, e deixei a novela Gênesis (onde meu nome nem aparece nos créditos por pedido meu). Isso ocorreu em janeiro de 2020. Mas os motivos de minha saída foram artísticos”, escreveu Boechat no Instagram.
"Nunca fui convidada a participar da Igreja Universal do Reino de Deus. Não estou processando a Record", disse Fridman em entrevista ao UOL.
Fridman descreve como "profissional" a relação com Cristiane Cardoso, responsável pela área de novelas da Record. "Ela era supervisora de texto, conforme créditos expostos nas obrs que iam ao ar, e minha relação era profissional: autora para supervisora que, hierarquicamente, direciona estratégias da empresa."
Atualmente, Fridman não tem contrato com a Record e tenta se realocar no mercado de trabalho. Ela fez um argumento de novela para avaliação da TV Globo e está aguardando o retorno. "Espero que seja positivo", diz confiante.