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Confiram as curiosidades, bastidores e a sinopse de "Paraíso Tropical"

A novela será reprisada pelo canal VIVA.

por Redação, em 13/06/2021

Fabio Assunção e Alessandra Negrini. Foto: Globo

A novela tem como trama central a história das gêmeas Paula e Taís (ambas interpretadas por Alessandra Negrini), que têm personalidades opostas. No início da história, uma não sabe da existência da outra. Com o desenrolar da narrativa, Paula, que mora na Bahia, muda-se para o Rio de Janeiro, mais precisamente para o bairro de Copacabana, e descobre a existência de Taís. A primeira reação é de felicidade. Mas, aos poucos, Paula percebe que a irmã é uma mulher ardilosa e mau-caráter, capaz de prejudicá-la para se dar bem na vida. Nos primeiros capítulos de Paraíso Tropical, a ação se divide em duas cidades diferentes: o Rio de Janeiro e a fictícia Marapuã, na Bahia. É no Nordeste que começa a história de amor de Paula e Daniel (Fábio Assunção), por quem ela luta ao longo de toda a trama. Daniel é diretor-executivo do Grupo Cavalcanti, um dos mais fortes grupos do país, fundado e presidido pelo poderoso Antenor Cavalcanti (Tony Ramos). Daniel não desconfia que é alvo da inveja de Olavo (Wagner Moura), sobrinho de Antenor e diretor-financeiro do Grupo Cavalcanti, um homem mau-caráter, ambicioso, capaz de tudo para alcançar o poder. Outra personagem-chave para o desenrolar da trama é a prostituta Bebel (Camila Pitanga), que se envolve com Olavo.

CURIOSIDADES

O casal formado por Bebel (Camila Pitanga) e Olavo (Wagner Moura) foi o grande destaque da novela. A paixão da prostituta com o vilão da história conquistou os telespectadores, que torceram para um final feliz para os dois. Curiosamente, a dupla de atores não era a primeira opção dos novelistas para interpretar os personagens. Os autores cogitaram Mariana Ximenes e Selton Mello. Bebel lançou mão de expressões que ganharam as ruas, como “catiguria”, em vez do correto “categoria”, e “cueca maneira”, quando queria se referir a um homem rico e bem cuidado. “Catiguria” foi criação do ator Chico Diaz, o cafetão Jáder, com quem Camila Pitanga contracenava com frequência. “Cueca maneira” foi ideia do diretor Dennis Carvalho. Olavo, por sua vez, chamava Bebel de “Cachorra”.

PRÊMIOS

Paraíso Tropical foi a grande vencedora da décima edição do Prêmio Contigo!, ganhando sete das 13 categorias. Os destaques da premiação foram os atores Camila Pitanga e Wagner Moura, que integraram o elenco da novela nos papéis de Bebel e Olavo. Além dos prêmios de melhor atriz e melhor ator, os dois foram os escolhidos do público na categoria “Melhor Par Romântico”. A novela venceu, ainda, nas seguintes categorias: Melhor Novela, Melhor Autor, Melhor Diretor (Dennis Carvalho e José Luiz Villamarin) e Melhor Ator Coadjuvante (Chico Diaz). Paraíso Tropical também recebeu o prêmio de melhor novela oferecido pela Associação Paulista de Críticos de Arte. A APCA homenageou os atores Camila Pitanga e Wagner Moura, que conquistaram os prêmios Melhor Atriz e Melhor Ator, respectivamente.

Foto: Divulgação/TV Globo

BASTIDORES

Os capítulos iniciais de Paraíso Tropical foram gravados na Bahia e em Pernambuco, no Nordeste. As cenas foram rodadas nas cidades de Itacaré, Porto Seguro, Arraial D’Ajuda, Ilhéus e Porto de Galinhas.

No primeiro capítulo de Paraíso Tropical, uma sequência mereceu atenção especial. Em plena Praia de Copacabana foi colocado um enorme trilho, especialmente projetado para a gravação da novela, que filmou os banhistas ao longo da orla.

No início da trama, a novela tinha um tom acinzentado, devido ao uso de um software, que também deixava a imagem um pouco granulada. O acabamento não agradou e acabou sendo deixado de lado, pois dava um ar pesado à novela.

Outro trabalho da equipe de efeitos visuais foi em relação à aparição das gêmeas Paula e Taís (Alessandra Negrini) em cena. A preocupação foi inovar e encontrar outras soluções para que as duas contracenassem, sem o usual jogo de câmeras em que uma dublê contracena com a atriz fazendo plano e contraplano. A tecnologia possibilitou que as duas personagens interagissem de forma real.

Efeitos especiais foram usados no primeiro capítulo de Paraíso Tropical, quando Daniel (Fábio Assunção) sofre um acidente praticando windsurf. Foram utilizadas câmeras baixas, com água em cima, transmitindo para o telespectador a sensação de mar revolto. Os produtores em efeitos especiais criaram um simulador de windsurf, por meio de um mecanismo em que uma mola permitia a rotação de 360º da prancha. As cenas foram gravadas em uma piscina de ondas, e, atrás do ator Fábio Assunção, a equipe de computação gráfica fixou um chromakey de 10 m de altura por 50 m de comprimento para que a imagem do mar pudesse ser inserida.

Como grande parte dos personagens trabalhava ou circulava no Hotel Duvivier, alguns atores tiveram aulas práticas de gastronomia e hotelaria para compor seus personagens. Entre eles estavam Daniel Dantas, Bruno Gagliasso, Alessandra Negrini e Sergio Marone. Daniel Dantas teve ainda aulas de culinária, com especialização em culinária italiana.

Paraíso Tropical foi inteiramente gravada com câmeras de HDTV. A novela será reprisada pelo Canal VIVA a partir do dia 5 de julho.

Com informações da Memória Globo.


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