O Planeta TV

Com a evolução digital, a TV se adapta a novos recursos e possibilita opções diversificada

por Redação, em 15/09/2022

Com a evolução digital, a TV se adapta a novos recursos e possibilita opções diversificada

O futuro da TV (aberta ou fechada) no modelo padrão que conhecemos pode ser um grande desafio, mas com possibilidades que envolvem o perfil de novos “telespectadores” e uma audiência acirrada entre serviços oferecidos. O paralelo entre a evolução de meios digitais e as próprias possibilidades a serem exploradas nos dias de hoje vão além dos canais ou programas tradicionais, incluindo streaming, lives, conectividades e mais recursos.

Nos Estados Unidos, o acesso ao conteúdo via streaming já ultrapassou o uso de TV a cabo. O marco foi registrado em julho deste ano pela primeira vez. Segundo o relatório da empresa de pesquisa Nielsen, o streaming representou 34,8% do consumo televisivo, com cerca de 191 bilhões de minutos assistidos por semana.

Já no Brasil os serviços de streaming aos poucos vão ocupando espaço, em uma linha de ascensão, representando atualmente 21% do tempo das pessoas em frente à televisão, de acordo com dados da Kantar IBOPE Media. E observando o aspecto da conectividade, esse tipo de tela é a principal fonte de acesso à internet pelos brasileiros.

A pesquisa TIC Domicílios, realizada pelo Cetic.br, constatou que 50% dos usuários no país acessam a internet pela TV, ficando atrás apenas do celular. Antes esse segundo lugar era ocupado pelo computador.

Isso leva a outros estudos de comportamento de consumo, como a integração entre os meios, com conteúdos disponíveis em múltiplas telas e até mesmo ações online enquanto alguém assiste à TV. Ou seja, o uso da internet não se limita a apenas uma única plataforma por vez.

Existem debates e estudos sobre os programas em formato tradicional perderem espaço para outras mídias, com algumas análises mais pessimistas sobre um possível fim da televisão. Entretanto, o que se vê é uma oportunidade de mercado na era da TV conectada, tanto para as empresas de comunicação quanto para grandes marcas e anunciantes.

Grandes redes do mundo todo têm apostado nesse tipo de conexão. A aceitação do público é positiva quando o que é entregue condiz com o perfil mais interativo de quem assiste. Um case da Globo é o “Domingão” repaginado e comandado por Luciano Huck no último ano. A atração não só elevou a audiência e atraiu um público mais jovem, como também é o programa de entretenimento de maior engajamento nas redes sociais.

Para a questão da competição no mercado de streaming de audiovisual sob demanda, o reforço da emissora é na plataforma Globoplay, criada em 2015. É possível assistir à programação online, ao vivo, de jornalismo, de entretenimento e ainda aos variados títulos de produções específicas para o catálogo digital. Mundialmente outros canais televisivos já seguem esse caminho paralelo, a exemplo da HBO, Fox e TNT.

Outro exemplo de como a influência da TV e a evolução digital caminharam lado a lado, se adaptando e sem perder espaço, é o caso de jogos em ascensão. O poker, tradicional nas mesas e baralhos físicos, teve um grande boom e popularidade, especialmente nos anos 2000. O sucesso veio ao possibilitar a experiência de jogar poker online, intensificar propagandas e programas televisivos. Atualmente até mesmo as transmissões de torneios evoluíram para mais recursos digitais.

Há ainda casos em que plataformas essencialmente virtuais aprimoram a experiência do usuário adicionando possibilidades de melhor conexão com a TV. Não seria um caminho inverso, mas uma linha de fluxo de convergência, mostrando o futuro da integração entre mídias e usabilidade.

O YouTube, que já tem a versão mais específica para a televisão, tem aprimorado recursos de modelo para que os usuários possam assistir de forma simultânea até quatro transmissões ao vivo. A plataforma de live streaming Twitch também tem um aplicativo próprio que possibilita acessar através da Smart TV, sendo que alguns aparelhos já vêm com o app instalado.

Até mesmo as fabricantes de equipamentos já pensaram nas utilidades da TV, que vão além de assistir normalmente a canais. Uma novidade foi apresentada pela LG: um monitor que pode ser usado plano para filmes e outras programações e ainda pode ser ajustado para modo curvo em diferentes ângulos para os games. A imersão é o ponto chave de desenvolvimento de tecnologia para as telas.

O futuro da TV (aberta ou fechada) no modelo padrão que conhecemos pode ser um grande desafio, mas com possibilidades que envolvem o perfil de novos “telespectadores” e uma audiência acirrada entre serviços oferecidos. O paralelo entre a evolução de meios digitais e as próprias possibilidades a serem exploradas nos dias de hoje vão além dos canais ou programas tradicionais, incluindo streaming, lives, conectividades e mais recursos.

Nos Estados Unidos, o acesso ao conteúdo via streaming já ultrapassou o uso de TV a cabo. O marco foi registrado em julho deste ano pela primeira vez. Segundo o relatório da empresa de pesquisa Nielsen, o streaming representou 34,8% do consumo televisivo, com cerca de 191 bilhões de minutos assistidos por semana.

Já no Brasil os serviços de streaming aos poucos vão ocupando espaço, em uma linha de ascensão, representando atualmente 21% do tempo das pessoas em frente à televisão, de acordo com dados da Kantar IBOPE Media. E observando o aspecto da conectividade, esse tipo de tela é a principal fonte de acesso à internet pelos brasileiros.

A pesquisa TIC Domicílios, realizada pelo Cetic.br, constatou que 50% dos usuários no país acessam a internet pela TV, ficando atrás apenas do celular. Antes esse segundo lugar era ocupado pelo computador.

Isso leva a outros estudos de comportamento de consumo, como a integração entre os meios, com conteúdos disponíveis em múltiplas telas e até mesmo ações online enquanto alguém assiste à TV. Ou seja, o uso da internet não se limita a apenas uma única plataforma por vez.

Existem debates e estudos sobre os programas em formato tradicional perderem espaço para outras mídias, com algumas análises mais pessimistas sobre um possível fim da televisão. Entretanto, o que se vê é uma oportunidade de mercado na era da TV conectada, tanto para as empresas de comunicação quanto para grandes marcas e anunciantes.

Grandes redes do mundo todo têm apostado nesse tipo de conexão. A aceitação do público é positiva quando o que é entregue condiz com o perfil mais interativo de quem assiste. Um case da Globo é o “Domingão” repaginado e comandado por Luciano Huck no último ano. A atração não só elevou a audiência e atraiu um público mais jovem, como também é o programa de entretenimento de maior engajamento nas redes sociais.

Para a questão da competição no mercado de streaming de audiovisual sob demanda, o reforço da emissora é na plataforma Globoplay, criada em 2015. É possível assistir à programação online, ao vivo, de jornalismo, de entretenimento e ainda aos variados títulos de produções específicas para o catálogo digital. Mundialmente outros canais televisivos já seguem esse caminho paralelo, a exemplo da HBO, Fox e TNT.

Outro exemplo de como a influência da TV e a evolução digital caminharam lado a lado, se adaptando e sem perder espaço, é o caso de jogos em ascensão. O poker, tradicional nas mesas e baralhos físicos, teve um grande boom e popularidade, especialmente nos anos 2000. O sucesso veio ao possibilitar a experiência de jogar poker online, intensificar propagandas e programas televisivos. Atualmente até mesmo as transmissões de torneios evoluíram para mais recursos digitais.

Photo by Unsplash

Há ainda casos em que plataformas essencialmente virtuais aprimoram a experiência do usuário adicionando possibilidades de melhor conexão com a TV. Não seria um caminho inverso, mas uma linha de fluxo de convergência, mostrando o futuro da integração entre mídias e usabilidade.

O YouTube, que já tem a versão mais específica para a televisão, tem aprimorado recursos de modelo para que os usuários possam assistir de forma simultânea até quatro transmissões ao vivo. A plataforma de live streaming Twitch também tem um aplicativo próprio que possibilita acessar através da Smart TV, sendo que alguns aparelhos já vêm com o app instalado.

Até mesmo as fabricantes de equipamentos já pensaram nas utilidades da TV, que vão além de assistir normalmente a canais. Uma novidade foi apresentada pela LG: um monitor que pode ser usado plano para filmes e outras programações e ainda pode ser ajustado para modo curvo em diferentes ângulos para os games. A imersão é o ponto chave de desenvolvimento de tecnologia para as telas.


Deixe o seu comentário