Autor de Segundo Sol sente certa pressão em torno da estreia

Aos 46 anos, João Emanuel Carneiro está escrevendo sua sexta novela. Segundo Sol, a substituta de O Outro Lado do Paraíso, tem como responsabilidade manter parte da ótima audiência da história de Walcyr Carrasco [na casa dos 38 pontos].

A duas semanas do começo de  “uma nova jornada”, o autor do fenômeno “Avenida Brasil”(2012) assume que já sente certa pressão em torno da estreia.

“Eu tenho que esquecer um pouco toda essa expectativa. É uma coisa meio opressiva e essa pressão assusta. O que eu posso fazer é a melhor novela possível. O que eu posso prever é que é uma novela singela, de fácil compreensão e de um canal direto com público. Acredito que ela vai emplacar por essas coisas”, explica o dramaturgo em entrevista ao Portal UOL.

Com 155 capítulos, Segundo Sol trata da segunda chance na vida das pessoas. A história se passa na Bahia e começa em 1999, quando o cantor de axé Beto Falcão (Emílio Dantas) está em decadência e é dado como morto num acidente áereo. Sua morte vira o jogo na carreira musical.

“A trama é calcada nas relações pessoais e familiares, no valor da família. Eu acredito muito em histórias de família para escrever novela. O segundo sol significa a nova chance que todo mundo tem para recompor sua vida”, afirma o autor.

Para viver vilã, João Emanuel chamou Adriana Esteves, a icônica Carminha, e revela que não existe a possibilidade de uma comparação dos trabalhos. “É o mesmo autor, a mesma atriz e só. A Carminha era uma pessoa essencialmente dissimulada, ela era louca, quase uma psicopata, mas para as pessoas ela passava a imagem de uma mãe de família, tradicional e queria ser santa. Essa aqui não. Laureta é amoral, é pecadora e uma pessoa que gosta de afrontar. Ela é um ser livre, tipo pé na porta que diz ser promoter, mas trabalha como cafetina de luxo. Adriana poderá exercer um lado dela despudorado”, explica.

Segundo Sol estreia no dia 14 de maio. A novela é de responsabilidade artística do diretor Dennis Carvalho.