Ângela Chaves diz que versão de Éramos Seis terá mocinha menos submissa

A novela estreia no dia 30 de setembro, na faixa das 18h.

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Ângela e o diretor Carlos Araújo. Foto: Maurício Fidalgo/TV Globo
Ângela e o diretor Carlos Araújo. Foto: Maurício Fidalgo/TV Globo

A versão de Éramos Seis, que a Globo exibirá a partir do dia 30 de setembro, mostrará uma mocinha menos submissa.

Em entrevista ao UOL, Ângela Chaves, a autora do remake disse: "Como sou uma autora do século 21, tem algumas alterações. De cara posso dizer que a Lola não é a mesma de 1994. Ela é uma mulher vista com o olhar de hoje. Eu diria que essa Lola tem mais voz, é menos submissa. Vejo nessa Lola algumas reações e possibilidades com o meu olhar”.

Ângela admitiu que não assistiu a versão de 1994, produzida pelo SBT: "Eu nunca assisti à novela de 1994, mas meu trabalho foi em cima do texto do Rubens e do Silvio de Abreu e li o livro. A adaptação deles é uma que considerado exemplar, fez tanto sucesso porque ela é muito feliz e sensível", elogia a autora.

Foto: Raquel Cunha/TV Globo/Divulgação
Foto: Raquel Cunha/TV Globo/Divulgação

A verão da Globo irá, inclusive, homenagear alguns atores de versões anteriores, como Othon Bastos, que voltará como um padre.

A história de Éramos Seis acompanha a família dos anos 20 aos anos 40. Para Ângela Chaves, no entanto, o drama de Lola, Júlio e seus quatro filhos atinge em cheio o coração do público por tratar de temas que são atemporais, como amor, família e solidariedade em contextos adversos.

A substituta de “Órfãos da Terra” terá a missão de segurar ou elevar a média de público da faixa das 18h, que atualmente é de 21,4 pontos.

Comentários (9) Postar Comentário

LMW
LMW comentou:

Essa da foto é a Alessandra Poggi

pedro
pedro comentou:

Essa não é Angela Chaves! Essa é Alessandra Poggi...Prestem atenção na divulgação das fotos!!!

Ana Paula
Ana Paula comentou:

O fã clube Natalia do Vale de Niterói gostaria muito de ver Natália em participação especial nessa novela. Ela poderia ser uma viajante do futuro, que traria dicas de cosméticos, shampoos, cremes e todas as maravilhas da vida moderna para Lola e Clotilde cuidarem da pele. A Globo poderia inclusive faturar com merchandise. Ai, muito linda.

João
João respondeu:

Ideia genial. Traria um tom futurista à novela e ainda faria uma crossover com A Dona do Pedaço. As duas se juntariam pra planejar uma vingança contra seus maridos controladores.

BRUNO
BRUNO comentou:

A foto principal da matéria não é a da Alessandra Poggi?

Walmor
Walmor comentou:

Erraram a foto da autora, essa aí é a Alessandra Poggi. kkk

Andrés Silva Francisco
Andrés Silva Francisco comentou:

Acho que independente de ser o ''olhar de hj'', acho que deveriam retratar a mulher da época que a novela passa... Não faz sentido uma trama ambientada nos anos 40, 50 com a mulher tendo o mesmo nível de liberdade que tem hj... Se for assim, melhor fazer uma novela atual do que destruir um clássico em prol do empoderamento ...

Adalberto
Adalberto respondeu:

Concordo.

Pedro
Pedro respondeu:

Não fala que Lola terá o mesmo nível de liberdade que as mulheres de hoje em dia. Apenas não será tão submissa.

Ralf
Ralf comentou:

Eita, era só o que faltava, se a novela é de época então as mulheres tem que ser retratadas como na época, submissas. Pelo visto vão querer lacrar a todo custo, criando personagens empoderadas. O sbt poderia dar uma cartada de mestre reprisando a versão dos anos 90.

Angelo
Angelo respondeu:

Ralf, o SBT não possui mais os diretos da obra de 94, eles foram comprados pela Globo. Então infelizmente não poderá mais ser reprisada. :/

Pedro
Pedro respondeu:

O SBT não tem mais os direitos da novela, não pode reprisar mais.

Pedro
Pedro comentou:

Todo remake de novela precisa ser atualizado, porque o cenário da teledramaturgia muda constantemente. A versão de 1994 não foi igual às anteriores, então por que querem que a de 2019 seja igual à de 1994? Seria plágio, mesmo tendo os direitos. Mas as pessoas preferem criticar, sem nem mesmo verem o resultado.

beto
beto comentou:

Eu sou contra a qualquer remake,pois só serve para mostra a incapacidade dos novos autores de geração de criarem novas histórias.Outra coisa,essa nova versão de Éramos Seis que a autora Ângela Chaves,está escrevendo com ares de falso feminismo simplesmente vai estraga a obra - prima da grande e saudosa escritora Maria José Leandro Dupret.Sim porque pelo pouco que já li sobre esse remake único objetivo é fazer politica só mente ok.