
A versão de Éramos Seis, que a Globo exibirá a partir do dia 30 de setembro, mostrará uma mocinha menos submissa.
Em entrevista ao UOL, Ângela Chaves, a autora do remake disse: "Como sou uma autora do século 21, tem algumas alterações. De cara posso dizer que a Lola não é a mesma de 1994. Ela é uma mulher vista com o olhar de hoje. Eu diria que essa Lola tem mais voz, é menos submissa. Vejo nessa Lola algumas reações e possibilidades com o meu olhar”.
Ângela admitiu que não assistiu a versão de 1994, produzida pelo SBT: "Eu nunca assisti à novela de 1994, mas meu trabalho foi em cima do texto do Rubens e do Silvio de Abreu e li o livro. A adaptação deles é uma que considerado exemplar, fez tanto sucesso porque ela é muito feliz e sensível", elogia a autora.

A verão da Globo irá, inclusive, homenagear alguns atores de versões anteriores, como Othon Bastos, que voltará como um padre.
A história de Éramos Seis acompanha a família dos anos 20 aos anos 40. Para Ângela Chaves, no entanto, o drama de Lola, Júlio e seus quatro filhos atinge em cheio o coração do público por tratar de temas que são atemporais, como amor, família e solidariedade em contextos adversos.
A substituta de “Órfãos da Terra” terá a missão de segurar ou elevar a média de público da faixa das 18h, que atualmente é de 21,4 pontos.
Comentários (9) Postar Comentário
Essa da foto é a Alessandra Poggi
Essa não é Angela Chaves! Essa é Alessandra Poggi...Prestem atenção na divulgação das fotos!!!
O fã clube Natalia do Vale de Niterói gostaria muito de ver Natália em participação especial nessa novela. Ela poderia ser uma viajante do futuro, que traria dicas de cosméticos, shampoos, cremes e todas as maravilhas da vida moderna para Lola e Clotilde cuidarem da pele. A Globo poderia inclusive faturar com merchandise. Ai, muito linda.
A foto principal da matéria não é a da Alessandra Poggi?
Erraram a foto da autora, essa aí é a Alessandra Poggi. kkk
Acho que independente de ser o ''olhar de hj'', acho que deveriam retratar a mulher da época que a novela passa... Não faz sentido uma trama ambientada nos anos 40, 50 com a mulher tendo o mesmo nível de liberdade que tem hj... Se for assim, melhor fazer uma novela atual do que destruir um clássico em prol do empoderamento ...
Eita, era só o que faltava, se a novela é de época então as mulheres tem que ser retratadas como na época, submissas. Pelo visto vão querer lacrar a todo custo, criando personagens empoderadas. O sbt poderia dar uma cartada de mestre reprisando a versão dos anos 90.
Todo remake de novela precisa ser atualizado, porque o cenário da teledramaturgia muda constantemente. A versão de 1994 não foi igual às anteriores, então por que querem que a de 2019 seja igual à de 1994? Seria plágio, mesmo tendo os direitos. Mas as pessoas preferem criticar, sem nem mesmo verem o resultado.
Eu sou contra a qualquer remake,pois só serve para mostra a incapacidade dos novos autores de geração de criarem novas histórias.Outra coisa,essa nova versão de Éramos Seis que a autora Ângela Chaves,está escrevendo com ares de falso feminismo simplesmente vai estraga a obra - prima da grande e saudosa escritora Maria José Leandro Dupret.Sim porque pelo pouco que já li sobre esse remake único objetivo é fazer politica só mente ok.