Afonso, Shirley e João Aranha: o triângulo amoroso da Avenida Angélica

Conheça mais um núcleo da novela "Éramos Seis".

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Foto: TV Globo/Raquel Cunha
Foto: TV Globo/Raquel Cunha

A rede de apoio que abraça Lola (Gloria Pires), na Avenida Angélica, compreende ainda a figura de Afonso (Cássio Gabus Mendes). Casado com Shirley (Bárbara Reis), o dono do armazém concede à esposa de Júlio (Antonio Calloni) crédito irrestrito para que ela compre fiado todos os itens que necessita. Amargurada por conta de acontecimentos de seu passado, Shirley o ama, mas se incomoda com a bondade do marido. Ela é mãe de Inês (Gabriella Saraivah/Carol Macedo), criada por ele como uma filha. A jovem é a paixão de Carlos (Nicolas Prattes). Mas, enquanto Lola e Afonso acham graça do primeiro romance deles, a mãe de Inês se incomoda e faz o que pode para que os dois não fiquem juntos. 

Na juventude, em Salvador, Shirley (Barbara Reis) engravidou de João Aranha (Caco Ciocler), herdeiro da abonada família para a qual a mãe dela trabalhava. Os dois se apaixonaram perdidamente, mas tiveram sua história interrompida. João desapareceu e Shirley achou que havia sido abandonada por ele. Por trás de seu sumiço, contudo, estava a mãe do rapaz, que por preconceito por Shirley ser negra e de outra classe social, aproveitou que o filho ficou doente para impedir o contato entre os dois. Disse a ela que ele havia ido embora e a expulsou de sua casa, mesmo grávida. 

Shirley (Barbara Reis) e João Aranha (Caco Ciocler). Foto: Globo/Raquel Cunha
Shirley (Barbara Reis) e João Aranha (Caco Ciocler). Foto: Globo/Raquel Cunha

Na ocasião, Shirley encontrou amor e abrigo nos braços de Afonso (Cássio Gabus Mendes). Juntos, seguiram para São Paulo e deixaram o doloroso passado para trás. Mesmo acolhida por Afonso e carregando uma enorme mágoa, a mãe de Inês não esqueceu João Aranha. Por isso, 13 anos depois, quando ele reaparece e conta uma história que, até então, desconhecia, Shirley fica completamente dividida. Ele jura ter sido enganado pela própria mãe e ter procurado por ela e pela filha durante todo o período em que estiveram afastados. Agora, quer recuperar o tempo perdido e dar às duas uma vida melhor, ao seu lado. Com isso, Shirley precisará revisitar seu passado para decidir seu futuro, correndo o risco de magoar duas pessoas por quem tem um afeto ímpar.

Com estreia prevista para este semestre, ‘Éramos Seis’ é escrita por Angela Chaves, baseada na novela original escrita por Silvio de Abreu e Rubens Ewald Filho, livremente inspirada no livro de Maria José Dupré. A direção artística é de Carlos Araújo e a obra conta ainda no elenco com Ricardo Pereira, Eduardo Sterblitch, Walderez de Barros, Susana Vieira, Ellen Rocche, entre outros.

Comentários (3) Postar Comentário

Val
Val comentou:

Impressionante como o Cássio Gabus Mendes engordou só pra fazer essa novela.

Michel
Michel comentou:

Muito estranho nos anos 1920 uma brasileira se chamar Shirley. Um nome americano. Mais estranho é essa pessoa ser uma personagem baiana. O nome seria comum hoje. Mas não nessa época.

Lindolpho
Lindolpho respondeu:

Correto! nos anos 20 era raro alguém ter um nome tipo comum, é só perguntar pra uma mulher com mais de 80 anos seu nome que você vai ouvir Philomena, Belarmina, Genoveva, Ermengarda, Maximiliana e por aí vai e sempre com o nome Aparecida precedendo ou no meio deles.

Bia Falcão
Bia Falcão comentou:

Eu achei estranhíssimo em Alma Gêmea Luna, Ágnes, Débora e Cristina. Em Éramos 6, Shirley? Me poupe. Temos que fazer igual a Gloreta, voar voar, subir subir.