William Waack pode apresentar o Roda Viva

Ideia partiu do atual apresentador, Augusto Nunes.

por Redação, em 17/02/2018

Fora da TV desde o vazamento de um vídeo em que faz declarações racistas, William Waack está cotado para assumir a apresentação do Roda Viva a partir de abril. Segundo Cristina Padiglione, a ideia partiu do atual apresentador, Augusto Nunes, que se despede do cargo no fim de março, quando seu contrato com a TV Cultura chega ao fim.

O presidente da Fundação Padre Anchieta (FPA), Marcos Mendonça, pediu sugestões para o posto de apresentador e para a direção de Jornalismo da emissora, até então ocupada por William Corrêa. Para este cargo de chefia, Nunes indicou Ricardo Setti, que já liderou equipes no Estadão, no Jornal do Brasil e no Jornal da Tarde.

No ar há 32 anos, o Roda Viva já teve nomes como Marília Gabriela, Lílian Wite Fibe e Paulo Markun na apresentação.

Comentários (5) Postar Comentário

Naldo comentou:

O quê??? Ele vai apresentar a rodinha na tv??? Meu Deus, onde esse apresentador chegou. Um apresentador competente e gabaritado vai mostrar o furico na TV? Quero só ver.

Elder comentou:

Se for ele,eu nunca mais assisto. Nunca gostei!

André Ouacht-Èrnatti comentou:

Se for não será possível por conta da imposição da Globo onde ele está impedido de aparecer na TV aberta até novembro de 2018... A não ser que a Globo abra exceção dando em vista o longo vínculo da emissora com a Cultura.

Mateus comentou:

Eu perdi o respeito pelo Roda Viva, quando eles fizeram uma entrevista bastante chapa branca com Michel Temer, só chamaram jornalistas lambe botas e fizeram perguntas do tipo "Como você conheceu a Marcela?"

Paulo respondeu:

Roda Viva perdeu muito da essência do que já foi um dia. Agora, é curioso chamar Waack para comandar um programa que tradicionalmente é de vertente de esquerda. E a entrevista chapa branca com o Temer já deve ter demonstrado que os tempos são outros nesse programa... Eu até gosto do que o Waack produzia no Painel da Globo News, por exemplo, mas não deixa de me soar estranho esse aparente conflito entre a linha de pensamento político que era majoritário no Roda Viva com a que o Waack compartilha.