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Thelma Guedes elege A Favorita a mais simbólica nos 50 anos da Globo

"Foi um salto qualitativo importante na telenovela brasileira", diz a dramaturga.

por Redação, em 03/06/2015

Thelma Guedes em entrevista à Globo News (Foto: João Cotta/TV Globo)

Em 2008, João Emanuel Carneiro fez sua estreia na faixa das 21h da Globo. A Favorita estreou com a audiência abaixo do esperado, mas engrenou após a revelação de que Flora (Patrícia Pilar) era a vilã. Os índices surpreenderam e a narrativa do folhetim marcou milhares de fãs. 

Em entrevista para o jornal Extra, a autora Thelma Guedes elegeu a história de Flora e Donatela como a mais representativa nos 50 anos da Globo: “Foi um salto qualitativo importante na telenovela brasileira... A Favorita retirou o telespectador de um lugar confortável, de receber tudo mastigado e pronto. A incerteza inicial sobre as figuras da mocinha e da vilã era sensacional. Foi uma história extremamente bem elaborada, uma trama arriscada e moderna, com personagens cheios de sutileza e profundidade. Instigante e eletrizante! Não perdi um capítulo sequer. Fiquei apaixonada mesmo. Essa era uma novela que eu gostaria de ter escrito", admite Thelma, autora de sucessos como Cordel Encantado (2011) e Joia Rara (2013), ao lado de Duca Rachid.

O diretor de núcleo Ricardo Waddington também destacou a obra de João Emanuel Carneiro: "Tenho certeza que Avenida Brasil (2012) só foi possível porque João (Emanuel Carneiro) fez A Favorita. No início, o público estranhou, mas a trama foi um sucesso, principalmente depois da revelação entre Flora e Donatela. Era uma novela que contava com a inteligência do público, num diálogo diário com a plateia, sempre com revelações, mas sem perder a coerência", recordou o diretor.


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