A intersecção de Hollywood com a tecnologia de computadores é tão fascinante quanto icônica. À medida que essas máquinas com potencial de mudar o mundo evoluíram e se tornaram parte da vida cotidiana, as produções cinematográficas foram forçadas a incorporá-las às histórias e, às vezes, até mesmo a construir a ação em torno delas.
Desde os primórdios das fitas giratórias e luzes piscantes até os notebooks elegantes e interfaces orientadas por IA dos dias atuais, a representação de computadores no cinema evoluiu significativamente ao longo das décadas. E você provavelmente está usando um laptop neste momento para ler isso... talvez até mude de tela em seguida para assistir um filme no streaming.
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Seja você um cinéfilo, entusiasta de tecnologia ou simplesmente alguém curioso sobre como os filmes influenciaram os computadores e vice-versa, junte-se a este passeio ao longo da linha do tempo que começa com grandes caixas e luzes piscantes e termina com a mídia social insidiosa dominando toda a humanidade.
As representações de computadores no cinema começaram nos anos 1950, limitadas pela tecnologia disponível. Ficções científicas como A Conquista da Lua (1950) e O Menino Invisível (1957) usaram computadores da época – o Analisador Diferencial da GE e um Remington Rand UNIVAC, respectivamente, como máquinas míticas e futuristas capazes de feitos científicos impossíveis.
No final da década de 1950 e início dos anos 1960 os computadores começaram a ter um papel mais central nas produções. Filmes como O Dia em que a Terra Explodir (1957), um terror/ficção que apresentou o hardware Burroughs B-205, trouxe essa máquina como elemento do enredo. O filme Dr. Fantástico (1964) dirigido por Stanley Kubrick, já chegou com o mainframe IBM 7090/94, enfatizando o poder da computação em um mundo à beira de um desastre nuclear.
Hollywood costumava representar os computadores como máquinas que pareciam muito avançadas para a época. Como resultado, os filmes retratavam esses dispositivos como entidades poderosas, voltadas tanto para a destruição quanto para a salvação. A presença de máquinas como a AN/FSQ-7 Combat Direction Central, que apareceu em Viagem Fantástica (1966), aumentou a crença do público na capacidade mágica dos computadores.
A partir da década de 1970, os filmes começaram a destacar os computadores de grande porte como parte integrante das narrativas. Filmes como Colossus – 1980 (1970) já mostravam os perigos de uma dependência excessiva de máquinas. Na trama, um supercomputador IBM 1620 assume o controle dos sistemas de mísseis norte-americanos, alertando sobre os riscos à segurança humana da inteligência artificial.
No final da década de 1970, a contraparte cinematográfica aconteceu – um dos primeiros computadores pessoais apareceu no filme Um Homem, uma Mulher e um Banco (1979) – o modelo Commodore PET 2001, lançado em 1977.
A década de 1980 foi marcada pela enorme quantidade de filmes que destacaram os computadores pessoais e IA. Jogos de Guerra (1983) trouxe assuntos como segurança de computadores e hackers, temas que dominariam a cena nos anos seguintes. Da mesma forma, O Exterminador do Futuro (1984) introduziu o conceito da IA dominando o mundo. O IBM System/370 que apareceu no filme representava a tecnologia de ponta da época.
O início da Internet marcou uma onda de produções centradas na Web e no crime cibernético. A Rede (1995), com Sandra Bullock, mostrou o lado obscuro da Internet e a possibilidade dos computadores manipularem identidades e controlarem vidas.
Em 007 Contra GoldenEye (1995) o sistema operacional OS/2 Warp da IBM revela o papel do computador na espionagem. No final dos anos 1990 surge a distopia Matrix (1999), que mostra como os sistemas de computadores podem controlar a realidade, explorando mundos virtuais e simulações.
A comédia romântica Mens@gem para Você (1998), foi o primeiro filme a apresentar o que agora é um fenômeno generalizado – o namoro pela Internet. O conto de Meg Ryan e Tom Hanks sobre identidades desconhecidas e amor anônimo foi um grande sucesso, documentando outra progressão no mundo da computação e da rede.
A partir dos anos 2000, os computadores já faziam parte do dia a dia, tanto na vida real como no cinema. A Estranha Perfeita (2007), um equivalente mais moderno de A Rede, alerta contra o lado obscuro da Internet. Filmes como A Rede Social (2010) também mostraram a ascensão do Facebook e o poder da Internet. Os computadores tornaram-se ferramentas da existência moderna, mas ainda com uma certa ameaça de segurança e controle.
Na última década, os filmes começaram a explorar a ética da IA e da coleta de dados. Ex_Machina (2014) levantou questões sobre como as máquinas podem adquirir consciência e emoções humanas, enquanto Her (2013) explorou as conexões emocionais entre humanos e máquinas.
O documentário da Netflix, O Dilema das Redes (2020), por sua vez, mostrou como algoritmos e mineração de dados podem controlar a maneira como as pessoas pensam, agem e vivem, trazendo consciência para grande influência da tecnologia na sociedade. O filme conta detalhes da estratégia de manipulação psicológica das redes sociais e como os dados pessoais podem ser uma fonte de lucro para as empresas, principalmente pela possibilidade de elaborar conteúdo personalizado.
Claro que há muitos outros filmes baseados em computadores ao longo da evolução destes dispositivos, especialmente porque a computação, a Internet e outras tecnologias digitais tornaram-se essenciais para a própria sociedade moderna.