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“Talvez não fosse uma novela para esse momento político”, diz Alexandre Nero

Ator comenta A Regra do Jogo, que chegou ao fim ontem (11).

por Redação, em 12/03/2016

Divulgação/Gshow

Alexandre Nero não pretende voltar ao ar tão cedo. Depois de dois protagonistas no horário nobre, o ator só deve interpretar outro papel na TV em 2017. “As pessoas podem ficar bem tranquilas que a Globo não vai me colocar no ar tão cedo. Ninguém aguenta mais a minha cara. Nem eu aguento mais a minha cara. Vou ficar na geladeira. Hoje, essa não é mais uma expressão ruim, com esse calor todo que está aí”, brincou Nero, em entrevista ao jornal O Globo.

Nero avaliou A Regra do Jogo, que terminou ontem (11). “Não foi um fenômeno. E existia mesmo muita expectativa (em torno da volta de João Emanuel Carneiro). Talvez não fosse uma novela para esse momento político complicado de polarização que tem se arrastado desde as últimas eleições. O Gibson (José de Abreu) foi visto como um personagem de direita. Já o Romero e a Tóia (Vanessa Giácomo) foram entendidos como sendo de esquerda. Muita gente achou que eu estava fingindo ser determinado político, e isso não existiu”, esclareceu o ator - “Eu gostava da novela no início. Os primeiros 50 capítulos foram sensacionais. Depois, achei que a história ficou repetitiva. Mas foi quando a audiência aumentou e a trama começou a agradar ao público”.

Ainda que o Comendador de Império continue na memória do público, Nero ficou satisfeito com a repercussão Romero. “Valeu muito a pena ter feito A Regra do Jogo. Sempre ouvi que era difícil se livrar da imagem de um personagem de sucesso como o Comendador e tenho a consciência de que ele é um dos grandes papéis populares da minha vida. Mas hoje muita gente já me chama de Romero”, disse o ator.

Romero Rômulo rendeu à Nero mais um Troféu APCA. O ator já havia sido agraciado com o prêmio, um dos mais relevantes do cenário artístico, pelo Comendador. Também recebeu sua segunda estatueta de melhor ator no Melhores o Ano, do Faustão.


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