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Taís Araujo relembra e preconceito sofrido com sua personagem em "Viver a Vida"

A atriz participou do "Assim Como a Gente", do GNT.

por Redação, em 21/10/2023

Taís Araújo. Foto: Divulgação/GloboPlay

Dira Paes e Taís Araújo foram as convidadas da semana do "Assim Como a Gente", comandado por Fátima Bernardes no GNT. Elas falaram sobre o início de suas carreiras.

"Eu comi aquela pilha e fiquei imobilizada, com muito medo de tudo, da minha carreira acabar e não ter outra chance. Eu fiquei paralisada", disse Taís Araujo, ao relembrar as críticas que recebeu pela personagem Helena, da novela Viver A Vida, de Manoel Carlos.

Na época, "a frustração foi do tamanho da expectativa que eu tinha", revelou. Atualmente, ela analisa tudo o que aconteceu: "vou falar uma coisa para vocês, foi fundamental para eu ser a atriz que sou hoje. Isso é amadurecimento".

Dira Paes completou o assunto e fez questão de falar sobre os ciclos da vida: "É isso. Acontece também de você estar em um super sucesso e esse sucesso ser para os outros. Eu encaro como um momento natural. Vai lá no fundo, pega um impulso e volta de novo".

Preconceito

"A gente vive em um país preconceituoso, você é uma mulher negra. Você sabia que seria muito mais difícil para você?", perguntou Fátima Bernardes. Taís Araujo disse que sempre teve essa consciência e relembrou o início da carreira:

"Eu não me via. Da Cor do Pecado, a primeira protagonista na Globo, existiam muitas revistas na época, eu fiz uma ou duas capas de revista e minhas colegas faziam uma por mês".

Dira Paes concordou e compartilhou sua experiência: "O meu tipo amazônida também era um tipo novo, não é um tipo comum, midiático. E eu acho que somos bem pioneiras nesse lugar. Isso é um lugar que eu me honro muito".

Ao ser questionada pela plateia sobre como foi o início do lado afetivo, Taís contou: "Foi muito difícil, ninguém queria ficar comigo, ninguém queria me beijar. Meu primeiro beijo foi com 14 anos em Porto Seguro, na Bahia, obrigada Bahia! Foi com um outro menino negro, chamado Elvis. O que eu vivi ainda está muito presente aqui".


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