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Raça Negra tem trajetória de 40 anos homenageada no "Som Brasil"

Especial traz entrevista exclusiva de Luiz Carlos, vocalista, concedida a Pedro Bial.

por Redação, em 29/05/2024

Foto: TV Globo/Renato Pizzutto

No começo dos anos 1980, quando o pagode – na sua versão mais contemporânea até aquela época -, como um gênero originado a partir do samba, ganhava cada vez mais popularidade, um grupo da Zona Leste da cidade de São Paulo encontrou sua própria maneira de colocar composições carregadas de romantismo em harmonia com os sons de instrumentos como surdo e pandeiro: o Raça Negra. “Eu acho que é um som próprio. Eu não sei o que é ‘Raça Negra’, só sei que pegamos a música e tocamos do nosso jeito, no nosso ritmo”, revela Luiz Carlos, vocalista, em entrevista concedida a Pedro Bial no ‘Som Brasil’ que vai ao ar no dia 5 de junho, após ‘Renascer’.

O programa celebra a notável trajetória de 40 anos do grupo, marcada por histórias que traduzem seu sucesso, como um show em São Paulo, em 1995, no Vale do Anhangabaú, que reuniu cerca de um milhão e meio de pessoas, e a entrada da música ‘Tarde Demais’ no Guinness Book daquele mesmo ano por ter tocado, num único dia, seiscentas vezes nas rádios. O ‘Raça Negra’ inspirou gerações seguintes de músicos e grupos do mesmo estilo, transformando a cena.

Luiz Carlos se senta com Pedro Bial para uma conversa solta em que é possível conhecer detalhes nunca contados dessa carreira. O vocalista recorda a infância, o trabalho anterior à música, num jornal, e, finalmente, o surgimento do ‘Raça Negra’. “Para a escolha do nome, depois do futebol a nossa resenha era num bar. Estávamos lá e falei ‘escrevam no papel um nome para a banda, e alguém escreveu ‘Raça Negra’. Imagens inéditas dessa época, bem como dos primeiros shows, são resgatadas no especial.

Foto: TV Globo/Renato Pizzutto

Outros assuntos são as parcerias musicais com outros artistas, como Roberto Carlos e Cazuza, e encontros com Jorge Ben Jor, Tim Maia e Pelé; projeção internacional; referências e ídolos, como Neguinho da Beija-Flor e Alcione; e as histórias de algumas composições, a exemplo “Cheia de Manias”, que tem um solo de violino inspirado na nona sinfonia de Beethoven.

O ‘Som Brasil apresenta: Raça Negra’ traz, ainda, um show especialmente produzido para o programa, com participações de Neguinho da Beija-Flor na música “Talismã”, e Xande de Pilares em “Cheia de Manias”. O setlist é composto por outros sucessos como “Jeito Felino”, “Que Pena”, “Maravilha” e “Cigana”.

O ‘Som Brasil’ tem apresentação de Pedro Bial, direção artística de Gian Carlo Bellotti, produção de Anelise Franco e roteiro de Marceu Vieira e Marília Juste. A direção de gênero é de Monica Almeida.


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