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Quanto Mais VIda Melhor: Valentina Herszage apresenta sua personagem

"É uma alma livre", define a atriz.

por Redação, em 28/10/2021

Foto: TV Globo/João Miguel Júnior

Em ‘Quanto Mais Vida, Melhor!’, identificada como comissária de bordo Thais, Flávia (Valentina Herszage) vai entrar na aeronave de Guilherme Monteiro (Mateus Solano), onde já estão Neném (Vladimir Brichta) e Paula Terrare (Giovanna Antonelli). Desesperada para conseguir algum dinheiro e mudar de vida, a jovem aceita o convite de Cora (Valentina Bandeira) para participar de um assalto. A vítima das duas golpistas, que carregava uma mala cheia de dólares, pede ajuda ao perceber que está sendo roubada. Enquanto Cora é presa, Flávia foge e, no banheiro, rouba o uniforme de uma aeromoça para escapar da polícia.

Mas um acidente com o avião em que eles estavam vai mudar completamente a vida deles. Flávia, que atualmente trabalha como dançaria de pole dance da boate Pulp Fiction, foi criada pelo pai, Juca (Fabio Herford). Ele foi abandonado pela mulher assim que ela nasceu. E a jovem não tolera a madrasta Odete (Luciana Paes). Apesar dos dons artísticos, ela também tem um talento enorme para se meter em confusões. É sobre essas habilidades da personagem que Valentina Herszage comenta na entrevista abaixo.

Como você define a Flávia?

A Flávia é uma alma livre. É uma jovem se arriscando e procurando o amor. Buscando seus sentidos na vida, querendo amar e se sentir amada.

Quais são suas referências e inspirações para vivê-la?

Lembro da Natalie Portman no filme ‘Closer’ por conta de uma peruca rosa igual a dela que a Flávia usa quando vira a Pink, esse alter ego que ela assume quando ela está dançando no pole dance. E uma outra grande referência é a Rita Lee, inclusive na novela tem uma música que a Flávia canta chamada ‘Ambição’. Com a direção, entendemos que a música diz muito sobre ela, sobre esse caminho e novas descobertas que ela está percorrendo.

Qual o maior desafio de interpretá-la?

É encontrar essa sensualidade, esse empoderamento e combinar isso tudo com uma fragilidade, uma humanidade. E também foi uma delícia descobrir todos esses lugares em mim.

Foto: Globo/João Miguel Júnior

Teve dificuldade para aprender o pole dance? Já tinha experiência com dança antes?

Tive bastante dificuldade, porque o pole dance é muito difícil. É uma expressão artística, uma dança, mas você precisa de força e de técnica. Você precisa se sentir, se curtir na hora que está praticando. E isso foi uma das coisas mais bonitas que a Ju Natal, minha preparadora de pole dance, me transmitiu durante a preparação, que eu tenho que me curtir no pole dance, que tem que aproveitar o momento e curtir a dança. Eu fiz 13 anos de jazz, mas, definitivamente, é muito diferente e eu amei fazer e quero continuar aprendendo e fazendo aula.

E para cantar? já tinha tido experiência com o canto?

Eu amo cantar. Eu fiz 13 anos de uma escola que eu fazia dança, sapateado, canto, teatro e circo. E eu sempre me conectei muito com o teatro, claro, e muito com o canto, que sempre me acompanhou durante a minha vida. Eu vim da série ‘Hebe’, em que eu fazia a Hebe Camargo na fase jovem, quando ela era cantora. Acabei de vir de um trabalho em que eu estudei música também, e aprendia as músicas da Carmem Miranda. Então, para mim, cantar é sempre uma bênção. É sempre presente.

Fale um pouco sobre a relação dela com o pai e com a madrasta:

A relação da Flávia com seu pai, o Juca (Fabio Herford), é uma das coisas mais bonitas da história dela, porque existe muito afeto, muito amor e também um entendimento de que o pai vive circunscrito naquele casamento com a Odete (Luciana Paes). É um homem sem muita atitude de fato. A Flávia cresceu na noite, tendo que se virar, mas tem muito amor ali. E ela e a madrasta não se dão bem. Elas se bicam e tem tudo a ver com essa disputa afetiva pelo Juca.

‘Quanto Mais Vida, Melhor!’ é um convite a uma viagem por um mundo divertido e lúdico, com estreia prevista para novembro. A próxima novela das sete é criada e escrita por Mauro Wilson, com direção artística de Allan Fiterman. É escrita com Marcelo Gonçalves, Mariana Torres e Rodrigo Salomão, com direção geral de Pedro Brenelli e direção de Ana Paula Guimarães, Natalia Warth, Dayse Amaral Dias e Bernardo Sá. No elenco, estão nomes como Vladimir Brichta, Giovanna Antonelli, Mateus Solano, Valentina Herszage, Elizabeth Savala, Marcos Caruso, Ana Lucia Torre, Mariana Nunes, Bárbara Colen, entre outros. A produção é de Raphael Cavaco e a direção de gênero é de José Luiz Villamarim.

Com informações da Comunicação Globo


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