Vem aí a próxima novela das sete com estreia prevista para o dia 22 de novembro.
O que um jogador de futebol desacreditado, uma empresária fashionista, um médico cirurgião bem-sucedido e uma dançarina de pole dance encrenqueira podem ter em comum? Independentemente da classe social, da faixa etária, do gênero e da crença, ninguém passa batido pela ideia de que pode ter apenas mais um ano de vida. O abalo, em maior ou menor grau, coloca os quatro no mesmo barco e impõe a eles os mesmos sentimentos: o medo de se afastar de quem se ama e de partir sem ter vivido ou reencontrado seu grande amor. É nessa encruzilhada que acontece o encontro de Neném (Vladimir Brichta), Paula (Giovanna Antonelli), Guilherme (Mateus Solano) e Flávia (Valentina Herszage), em ‘Quanto Mais Vida, Melhor!’, novela de Mauro Wilson, com direção artística de Allan Fiterman. Após um acidente aéreo, os quatro personagens veem a Morte (A Maia) de perto, e ela, em pessoa, lhes faz uma ressalva: um deles vai fazer sua passagem de forma definitiva em um ano. Apesar de pertencerem a universos completamente diferentes, eles vão descobrir, aos poucos, que suas vidas já estavam interligadas.
“A novela é sobre o amor. É sobre o que você faz pelo amor que tem, até onde você vai por ele. E isso pode fazer você agir errado. Tem muito disso na novela. Na verdade, tem muito em mim e em qualquer obra que faço. Quando os quatro voltam do encontro com a Morte, eles querem resolver o amor da vida deles. Qual é o meu amor? Com quem vou ficar? Qual é a minha história?”, explica o autor Mauro Wilson, que faz sua estreia solo em novelas, depois de se consagrar como roteirista há mais 40 anos na Globo, vencedor de dois prêmios Emmy Internacional, pelo seriado ‘A Mulher Invisível’ (2011) e pela série ‘Doce de Mãe’ (2014),
‘Quanto Mais Vida, Melhor!’ vai fazer uma crônica divertida de tipos bem característicos do Rio de Janeiro. A Tijuca, bairro da Zona Norte carioca, é o epicentro da trama. É a terra do ex-craque do Flamengo e da seleção brasileira Neném e do verdadeiro matriarcado que mora com ele. Só um milagre de São Judas Tadeu explica a paz em que vivem na mesma casa Dona Nedda (Elizabeth Savala), mãe do atleta, e duas ex-mulheres dele, Jandira (Michele Machado) e Betina (Carol Garcia), e as duas filhas que ele teve com cada uma delas, Martina (Agnes Brichta) e Bianca (Sara Vidal), respectivamente. Isso enquanto seu irmão caçula – e bandido – Roni (Felipe Abib) não sai da cadeia. Ainda no bairro ficam o salão de beleza de Nedda, o Neném Coiffeur, um animado bar-karaokê. Perto dali, na Lapa, está a boate Pulp Fiction, onde Flávia (Valentina Herszage) faz shows como dançarina de pole dance. Na Tijuca, também moram o pai dela, Juca (Fabio Herford), e sua madrasta, Odete (Luciana Paes), que sustenta a família vendendo quentinhas na região.
Numa cobertura da Barra da Tijuca, mora Paula (Giovanna Antonelli), proprietária da Terrare Cosmétiscos, com a filha Ingrid (Nina Tomsic) e a governanta da casa, Tuninha (Jussara Freire). Da empresa, ela acompanha toda a movimentação da rival e arqui-inimiga Carmem Wollinger (Julia Lemmertz), dona da Wollinger Cosméticos. E, numa mansão do Alto Leblon, vive Guilherme (Mateus Solano) com sua tradicional família Monteiro Bragança. Médico renomado, ele é casado com a ex-modelo internacional Rose (Bárbara Colen), e mora com os pais, Daniel (Tatu Gabus Mendes) e Celina (Ana Lucia Torre), e o filho adolescente Antônio (Matheus Abreu). No casarão, ainda trabalham a empregada da casa, Deusa (Evelyn Castro), e o motorista da família, Odaílson (Thardelly Lima).
Desde que ganham uma segunda chance da Morte após o acidente de avião, os quatro passam a se frequentar e voltam a reencontrá-la ao longo da trama. “A novela é uma comédia romântica. É sobre o que você faria se tivesse uma segunda chance? Sobre o quanto consegue modificar e o quanto não dá para modificar da própria vida. E a Morte, que eles vão rever de forma pontual ao longo da novela, é o destino dizendo para eles: ‘Você pode morrer a qualquer momento. É melhor você resolver a tua vida’. Ela vai mostrar a eles que o tempo está passando”, explica Mauro, que, para isso criou uma personagem bem sedutora: “Ela é uma mulher linda, exuberante. É a morte dos desenhos animados. A Malévola é minha inspiração. E ela não dá medo algum (risos)”.
Para contar essa história de forma leve e divertida, Allan Fiterman, diretor artístico da novela, carregou nos detalhes que marcam a personalidade de cada um dos protagonistas e vai fazer uso da trilha sonora de forma especial. Mais do que um tema de novela, cada tem deles é identificado por um gênero musical. E para apresentá-los numa narrativa ágil, como pede a escrita de Mauro Wilson, apostou numa linguagem surrealista e fantástica, com referências cinematográficas que vão desde ‘O Diabo Veste Prada’ (2006), ‘Uma Linda Mulher’ (1990), e chegam até ‘Querida, encolhi as crianças’ (1989).
“Eu estou delimitando uma paleta de cores muito específicas para cada um deles, assim como seus respectivos estilos de música. O Neném é mais samba, a Paula é pop, o Guilherme, erudito, e a Flávia, rock. E também vamos fazê-los cantar para contar a história da melhor maneira possível, de forma criativa. Com o foco no nosso público, a gente vai trabalhar num tripé: drama, comédia e romance. Tem comédia, mas tem muita humanidade, para que a gente possa trazer a emoção para o público. A ideia é, nesse momento, trazer leveza e refresco para os dias árduos”, defende Allan.
‘Quanto Mais Vida, Melhor!’ é um convite a uma viagem por um mundo divertido e lúdico, com estreia prevista para novembro. A próxima novela das sete é criada e escrita por Wauro Wilson, com Marcelo Gonçalves, Mariana Torres e Rodrigo Salomão, com direção artística de Allan Fiterman direção geral de Pedro Brenelli e direção de Ana Paula Guimarães, Natalia Warth, Dayse Amaral e Bernardo Sá. No elenco, estão nomes como Vladimir Brichta, Giovanna Antonelli, Mateus Solano, Valentina Herszage, Elizabeth Savala, Marcos Caruso, Ana Lucia Torre, Mariana Nunes, Bárbara Colen, entre outros. A produção é de Raphael Cavaco e a direção de gênero é de José Luiz Villamarim.