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Pânico engana repórter em transmissão ao vivo; Globo lamenta o caso

Carolina Cimenti estava direto de Washignton pela GloboNews.

por Redação, em 21/01/2017

Foto: GloboNews/Reprodução

Na última quinta-feira (19), uma correspondente da GloboNews em Washington (EUA) foi enganada por um integrante do Pânico na Band. A cena, que durou cerca de 20 segundos, aconteceu durante transmissão ao vivo na véspera da posse de Donald Trump. Rodrigo Scarpa, o Repórter Vesgo, fantasiado como o novo presidente daquele país, falou com Carolina Cimenti como se fosse um americano.

Por telefone, em entrevista ao jornalista Maurício Stycer, o integrante do Pânico narrou os bastidores da situação: “Não foi nada planejado. Vários repórteres do mundo inteiro estavam aqui. Ela (Carolina) estava trabalhando num três tabelas (espécie de tablado). Achei curioso e resolvi ver de perto. Quando me aproximei e vi o microfone da GloboNews, me assustei. Ela me chamou e, em inglês, perguntou se eu podia dar uma entrevista. Ninguém da equipe dela percebeu nada. Ela já estava ao vivo e, quando me chamou, eu fui! Alguém do Brasil deve ter avisado ela depois… Acabou, a gente foi embora. Tá tudo gravado, os bastidores, o antes e o depois.” As cenas devem ir ao ar na estreia da temporada 2017 do Pânico, marcada para o dia 5 de fevereiro.

Qustionado se ele não se incomoda em atrapalhar o trabalho de um colega de profissão, Scarpa respondeu que "depende": “É igual lutador de UFC. Na hora, ele tá lutando. Meu trabalho é humor. Ela chamou o humorista. Vou perder a oportunidade de 'trollar' a GloboNews? Claro que penso no depois… Mas foi uma brincadeira”. O contratado da Band ainda defendeu sua "vítima": “Se ela mora em Nova York e não tem o sinal da Band, ela não tem a obrigação de me conhecer. É normal. No ao vivo essas coisas surgem. Ela não deixou de falar a real ao me chamar de americano. Vou ficar do lado dela. O Trump é americano. Ela não estava errada”.

Stycer também questionou se Scarpa agiria da mesma maneira se fosse um repórter da Band na situação: “Claro! Iria do mesmo jeito. Se fosse o Milton Neves, eu iria. É o espírito do Pânico. Somos como o cara do fundão da sala na escola”.

A Globo lamentou o caso, quando consultada pelo UOL. Carolina Cimenti não quis se manifestar. 


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