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"O Jogo que Mudou a História" reflete a complexidade e pluralidade brasileira do elenco à trilha sonora

Original Globoplay estreia em 13 de junho com 10 episódios.

por Redação, em 10/06/2024

Foto: Reprodução/GloboPlay

O Globoplay destaca a brasilidade de seu catálogo com a estreia de uma superprodução inspirada em fatos reais. Falta pouco para o público conhecer os personagens de ‘O Jogo que Mudou a História’, nova série Original Globoplay que estreia no dia 13 de junho e reúne 10 episódios lotados de adrenalina, publicados dois a cada quinta-feira. A trama faz uma viagem no tempo para contar como surgiram facções reais e o crime organizado no Rio de Janeiro, nas décadas de 1970 e 1980.

Como marca registrada dos projetos comandados por José Junior, a trama traz um tom realístico e temas sociais, recheada de personagens complexos e que se revezam entre heróis e anti-heróis. “Entre os principais objetivos, queremos fazer com que as pessoas possam conhecer, refletir e se identificar nas histórias. O público pode esperar sequências de ação e efeitos que marcam a trama ao recontar momentos emblemáticos, transportando quem está assistindo ao centro dos confrontos, com veracidade e suspense”, celebra o criador e produtor da série, ressaltando que o elenco é majoritariamente negro. “No geral, é formado por pessoas de variadas regiões do país, do norte ao sul, e de diferentes comunidades e favelas cariocas”. Em média, 4350 artistas, considerando participações especiais e figurantes, entram em cena na trama, que tem Raoni Seixas como diretor de elenco.

O combo cenário e efeitos também promete envolver o público. Com direção de arte de Tulé Peake, os episódios têm como plano de fundo locações reais em destaque: como os presídios Bangu 1 e o Instituto de Perícia Heitor Carrilho – Frei Caneca. Para dar vida à extinta prisão de Ilha Grande, demolida no passado e que tem hoje apenas a fachada mantida, foi necessário um trabalho de reconstrução em 3D, com complementos de cenários na parte interna. Outros artifícios em 3D também foram inseridos em imagens com fogo, como o da explosão de um helicóptero, mesclando realidade e efeitos. Favelas cariocas também entram em cena, como Vigário Geral, Parada de Lucas, Dique, Rocinha, Complexo da Pedreira e Parque Analândia, sendo a última palco de uma das sequências mais movimentadas: a de uma partida de futebol entre as comunidades da ficção Padre Nosso e Parada Geral. Em um campo de terra batida, o jogo que dá nome à produção se desenrola com um clima frenético e rodeado de emoção. O intenso confronto entre 400 policiais e Chico da Cavanha, personagem de Rômulo Braga, também impacta a tela e é lembrado pelo ator. “Acredito que o maior desafio é associar o físico com a emoção dessa sequência. Em cena de ação, o personagem tem que estar vivo o tempo inteiro. Você precisa ficar e vibrar em uma frequência em estado de alerta. Ao mesmo tempo, deixar que essa frequência diminua para que o cansaço não apague a emoção”, detalha o ator. 

O processo de criação de figurino e caracterização mergulhou em diversas referências para retratar tendências e costumes dos anos 1970 e 1980 e dar personalidade para cada um dos personagens. “Quando fazemos uma produção de época, o principal desafio é a pesquisa, com o objetivo de transformar os nossos personagens para que passem a existir para outras pessoas”, explica Karla Monteiro, responsável pelo figurino da trama. A caracterizadora Paula Vidal também resgata uma das experiências para o projeto, a maquiagem desenvolvida para a personagem Marta, interpretada por Vanessa Giácomo. “A caracterização dela contou com envelhecimento natural e sutil, com intuito de envelhecer sem criar muitas texturas. O nosso foco foi aparentar uma jovem avó, com idade entre 45/50 anos e as características de uma mulher daquele tempo/espaço. Alguns detalhes são pele com manchas de sol e marcas de expressão”.

Foto: Divulgação

Outro grande destaque de ‘O Jogo que Mudou a História’ é a trilha sonora, assinada por Sany Pitbull. Além de trilhas autorais, reúne canções nacionais de variados ritmos das décadas em que a série é ambientada, entregando para o público um repertório tomado por memória afetiva, nas vozes de artistas como Agepê, Bezerra da Silva, Cartola, Hyldon, Martinho da Vila, Nelson Cavaquinho, Nelson Ned, Ritchie, Titãs e Zé Ramalho. Entre os clássicos, “Admirável Gado Novo”, “Cordas e Correntes”, “Deixa Eu Te Amar”, “Fuscāo Preto”, “Homem Pássaro”, “Juízo Final”, “Marvin”, “Menina Veneno”, “Mosca na Sopa”, “Na Aba”, “Preciso Me Encontrar”, “Que as Crianças Cantem Livres” e “Tudo Passará”.

A superprodução é uma nova parceria do Globoplay com a AfroReggae Audiovisual, responsável também pelas séries de sucesso ‘Arcanjo Renegado’, ‘A Divisão’ e ‘Betinho: No Fio da Navalha’. O elenco de ‘O Jogo que Mudou a História’ também reúne nomes como Pedro Wagner, Jonathan Azevedo, Babu Santana, Bukassa Kabengele, Jailson Silva, Alli Willow, Raphael Logam, Ravel Andrade, Samuel Melo, Fabrício Assis, João Fernandes, Claudia Mauro, Tatiana Tiburcio, Kizi Vaz, Talita Younan, Giulia Tavares, Juliane Araújo, Ana Isabela Godinho, Elizia Gomes, Maha Sati, Álamo Facó, Sergio Laurentino, Leo Bahia, Breno de Filippo, Nicollas Paixão, Diego Raymond, Rogério Blank, Julio Levy, Marcio Borges, Gilson da Maia, Eduardo Dorneles, Patrick Bruno, Leonardo Xavier, além das participações especiais de Otavio Muller, Julio Andrade, Leonardo Bricio, Natália Lage, Marcelo Serrado, Marcello Melo, Wilson Rabelo, Jimmy London, Pretinho da Serrinha, Lucio Mauro Filho e André Mattos. Com criação e produção de José Junior; direção geral de Heitor Dhalia; direção de Heitor Dhalia, Matias Mariani e Claudio Borrelli; com redação final de José Junior e Gabriel Maria; e roteiro de José Junior, Gabriel Maria, Clara Meirelles, Bruno Passeri, Manaíra Carneiro e Bruno Paes Manso. A produção é da AfroReggae Audiovisual e da Paranoid.


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