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O Jogo que Mudou a História: a força feminina é representada por personagens potentes

“Ela sai completamente da minha área de conforto”, revela Vanessa Giácomo ao descrever sua personagem.

por Redação, em 13/06/2024

Foto: Bernardo Jardim; Reginaldo Teixeira

A força feminina é representada por personagens potentes em todos os núcleos da série Original Globoplay ‘O Jogo que Mudou a História’, novidade a partir de hoje, 13 de junho, no catálogo da plataforma. Ambientada no Rio de Janeiro, a superprodução traz uma trama inspirada em facções reais e mergulha nos anos 1970 e 1980 para explorar como tudo começou. Em 10 episódios, publicados semanalmente, dois a cada quinta-feira, intensidade, emoção e adrenalina se unem na tela.

Desde o capítulo de estreia, o público vai conhecer Irmã Emily (Alli Willow), uma freira capaz de tudo para defender seus ideais e os direitos dos detentos na prisão de Ilha Grande. “Ela é uma personagem de muitas convicções e tem certeza do caminho que escolheu para si”, comenta a artista. Vinculadas a esse mesmo cenário, outras mulheres imbuídas de resistência e amor surgem e revelam toda a resiliência que faz com que permaneçam firmes e fortes. Jacqueline, personagem de Tatiana Tiburcio, é uma delas. Casada com Rosevan/Mestre (Bukassa Kabengele), cuida sozinha dos dois filhos e vira advogada para lutar pela liberdade do marido. “Ela é uma mulher muito forte, decidida, parceira, comprometida com o bem-estar da família. Fico muito impressionada com ela, uma mulher que se forma em direito em uma época muito difícil para o sujeito negro, quiçá ser considerado um cidadão. Tudo isso em prol de um futuro com essa família", descreve a atriz.

A atriz Kizi Vaz também fala com carinho de sua personagem Daniella, amiga de Jacqueline e esposa de Chico da Cavanha (Rômulo Braga), que cumpre pena junto com Mestre. “Ela é uma das mulheres fortes da história. Independentemente do que aconteça, sempre coloca a família em primeiro lugar”. Apaixonada pelo parceiro, é presença certa nos dias de visita na prisão, na companhia dos três filhos, sendo o mais velho, Chiquinho (Nicollas Paixão), xará do pai. A personagem faz o possível para impor um limite e evitar que a trajetória conturbada de Chico da Cavanha interfira na criação do trio. “Acredito que a grande importância dessa série é mostrar um outro lado, um lado mais delicado e sensível dos familiares”.

No núcleo de ‘Padre Nosso’, uma das favelas da ficção, uma família é marcada por duas mulheres: Marta (Vanessa Giácomo) e Lilian (Talita Younan). “Ela sai completamente da minha área de conforto, não tem a minha idade e eu não tenho essa vivência dela. Marta me coloca em um lugar que como artista acho muito interessante, quero me aprofundar, eu gosto de desafio. Sou muito inquieta e gosto que essa inquietude me leve para esses lugares. Me trouxe até a Marta, ainda bem!”, celebra Vanessa ao apresentar sua matriarca. Casada com Amarildo (Pedro Wagner), líder comunitário do local, é mãe de Baleia (Leo Bahia) e Lilian, sobrinha que considera filha, e avó de Binho (João Fernandes). “Acredito que ela é muito dessa mulher brasileira que cria seus filhos na batalha, acho que as pessoas vão se identificar por ser muito humana. Tentei colocar nela uma pitadinha de todas as mulheres que admiro”, completa. Talita também ressalta que sua personagem, a professora Lilian, é diferente de todos os seus trabalhos anteriores. “A série tem figuras complexas, humanas, intensas, cheias de camadas. E mostra que todo mundo tem seu lado bom e ruim. Todos nós, seres humanos, somos assim”, reflete.

Foto: Cesar Diogenes/Divulgação

Já Ana Isabela Godinho interpreta Valéria, moradora da comunidade vizinha, a ‘Parada Geral’. Mãe de Renatinho (Fabrício Assis) e irmã de Gegê (Samuel Melo), é o pilar da casa. “Ela é resistência, me trouxe uma responsabilidade muito grande enquanto mulher. Luta pela felicidade da família e se preocupa com o filho e o irmão, temendo que se envolvam com o mundo do crime, assim como o pai de Renatinho, o Claudinho da Prata (Gilson da Maia). Me inspirei em mulheres resistentes, que lutam todos os dias para manter o sustento da casa”, explica a atriz. Ainda na favela, a nova geração tem uma representante de peso, a jovem Ivete, de Giulia Tavares. “Para mim, é uma menina de muita coragem. Mesmo muito nova e ainda descobrindo a vida, seus desejos, a sexualidade, tem muita coragem para seguir seu coração”, declara Giulia.

A superprodução é uma nova parceria do Globoplay com a AfroReggae Audiovisual, responsável também pelas séries de sucesso ‘Arcanjo Renegado’, ‘A Divisão’ e ‘Betinho: No Fio da Navalha’. O elenco de ‘O Jogo que Mudou a História’ também reúne nomes como Jonathan Azevedo, Babu Santana, Jailson Silva, Raphael Logam, Ravel Andrade, Claudia Mauro, Juliane Araújo, Elizia Gomes, Maha Sati, Álamo Facó, Sergio Laurentino, Breno de Filippo, Nicollas Paixão, Diego Raymond, Rogério Blank, Julio Levy, Marcio Borges, Eduardo Dorneles, Patrick Bruno, Leonardo Xavier, além das participações especiais de Otavio Muller, Julio Andrade, Leonardo Bricio, Natália Lage, Marcelo Serrado, Marcello Melo, Wilson Rabelo, Jimmy London, Pretinho da Serrinha, Lucio Mauro Filho e André Mattos. Com criação e produção de José Junior; direção geral de Heitor Dhalia; direção de Heitor Dhalia, Matias Mariani e Claudio Borrelli; com redação final de José Junior e Gabriel Maria; e roteiro de José Junior, Gabriel Maria, Clara Meirelles, Bruno Passeri, Manaíra Carneiro e Bruno Paes Manso. A produção é da AfroReggae Audiovisual e da Paranoid.


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