Ele estava internado há 20 dias e faleceu em decorrência de uma pneumonia.
Um dos maiores nomes da nossa dramaturgia na TV, no cinema e no teatro - como ator e diretor - e também dono de uma voz marcante, Paulo José é daqueles artistas de quem o público sempre se sentiu próximo. Nas últimas décadas, entrou em nossas casas por meio de uma infinidade de personagens que ficam, assim como ele, para a história.
Paulo José morreu nesta quarta-feira, 11/8, aos 84 anos, no Rio de Janeiro. Ele estava internado há 20 dias e faleceu em decorrência de uma pneumonia. Deixa esposa e quatro filhos: Ana, Bel e Clara Kutner, de seu relacionamento com a atriz Dina Sfat, além Paulo Henrique Caruso.
Paulo José Gómez de Souza nasceu em Lavras do Sul, interior do Rio Grande do Sul, em 20 de março de 1937. Teve o primeiro contato com o teatro ainda na escola, iniciando a carreira no teatro amador anos mais tarde, em Porto Alegre. No início dos anos 60, foi morar em São Paulo e começou a trabalhar no Teatro de Arena, onde exerceu diferentes funções. A primeira peça em que trabalhou como ator foi "Testamento de um Cangaceiro", de Chico de Assis, em 1961.
Estreou na Globo como ator na novela "Véu de Noiva", de Janete Clair, em 1969. Seu primeiro grande personagem foi o mecânico-inventor Shazan, que formava uma dupla bem humorada com Xerife, personagem de Flávio Migliaccio, na novela "O Primeiro Amor" (1972), de Walther Negrão.
A dobradinha fez tanto sucesso que deu origem ao seriado "Shazan, Xerife e Cia.", escrito, dirigido e interpretado por Paulo e Flávio entre 1972 e 1974. Outros personagens marcantes foram o comerciante cigano Jairo em "Explode Coração" (1995), de Gloria Perez, e o alcóolatra Orestes de "Por Amor" (1997), de Manoel Carlos.
Com informação do Gshow, Portal de Entretenimento da Globo.