O reality da Globo é apresentado por Claude e Batista.
Foram nove os chefs escolhidos nesta quinta-feira (30/4), na estreia do reality gastronômico 'Mestre do Sabor’. A primeira etapa da competição é o Prato de Entrada, onde os chefs profissionais disputam um lugar no programa, preparando um prato que será avaliado pelos mestres. Os chefs finalizam um prato, ao lado de Claude e Batista, que é experimentado por José Avillez, Kátia Barbosa e Leo Paixão. Ao final desta etapa, cada mestre terá seis candidatos em seu time. Veja, abaixo, quem foram os escolhidos neste primeiro dia de competição.
Millena Barros – Chef da pizzaria Viella, em Palmas (TO), Millena foi adotada por uma família humilde, que morava na roça, e era a única menina, entre quatro filhos. A experiência culinária começou ali mesmo, na infância, quando cozinhava para os irmãos. Aos 16, casou-se para sair de casa e aos 19 se mudou de Divinópolis (TO) para Palmas, onde trabalhou como babá, empregada doméstica e vendedora de loja. Em 2011, abriu uma barraca de quitutes à base de mandioca, na maior feira de Palmas, a Feira da 3004 Sul. Fez curso de gastronomia à distância, na Anhembi Morumbi (SP), estagiou por quatro meses no Maní, de Helena Rizzo, e de volta a Tocantins, ganhou o concurso Enchef do seu Estado e foi indicada ao prêmio Dólmã, da região. Hoje, continua vendendo pizzas, mas também atua como personal chef, realizando jantares, almoços e eventos. Foi aprovada para a competição com um Arroz de Porco.
Júnior Marinho – Aos 29 anos, Júnior, que mora em Goiânia (GO), mas nasceu em Rio Branco (AC, tem um restaurante com outros três sócios, aberto em 2018, o Jaú, onde é também chef. Aprovado na competição com um Nhoque de Macaxeira com molho e Vatapá, Júnior traz acumula experiência com a culinária desde criança, quando via o pai cozinhar em eventos da família. Aos 18 anos saiu de casa e foi morar em Goiânia. Em 2013, resolveu estudar gastronomia na faculdade Cambury, em Goiânia, e já no segundo período da faculdade ganhou um concurso universitário, o Sous Chef, uso Fermer. Ficou em primeiro lugar na etapa de Goiás e em terceiro na final em São Paulo. Estagiou no Mani e no Lasai durante a faculdade. Além isso, foi de estagiário a sub-chef do goiano Ian Baiocchi, com quem trabalhou por seis anos.
Moacir Santana – Nascido em Lauro de Freitas (BA), Moacir tem 27 anos e mora em Bauru, onde é chef do restaurante Bar da Rosa. Em 2016, participou do ‘Que Seja Doce’ e foi um dos finalistas. Criado em um orfanato, iniciou sua relação com a culinária ainda adolescente quando passou a frequentar a cozinha do orfanato, que abriu uma padaria onde ele trabalhou por mais de um ano. Aos 15, cozinhava para cerca de 50 pessoas. Estudou gastronomia na UNIJORGE, Centro Universitário Jorge Amado (Salvador-BA), trabalhou com buffet infantil e chegou a cozinhar em alguns camarotes no Carnaval de Salvador. É chef do Bar da Rosa desde 2017. Moacir entrou no programa com um Baião de Dois cremoso com ovo frito.
Mari Schurt – Mari tem 27 anos, nasceu em Pato Branco (PR), mas mora em São Paulo. Entrou no Mestre do Sabor com um Agnolini de Abóbora, com caldo de frango e castanha de caju. Atualmente, é sub-chef do Corrutela, em São Paulo. Em 2013, Mari foi para Curitiba estudar Direito, mas não gostou e logo mudou de área. Estudou gastronomia na Universidade Positivo. Após se formar, foi morar em São Paulo com a irmã, estagiou no Mani, de Helena Rizzo, e foi para Bizkaia, na Espanha, onde estagiou no Asador Etxebarri, uma casa que só cozinha com brasa. Foi uma das experiências mais incríveis da sua vida. Mari voltou a São Paulo, mas retornou à Espanha onde passou oito meses no estrelado El Celler de Can Roca.
Kaywa Hilton – Filho de uma francesa com um baiano, Kaywa nasceu em Aiuruoca (MG) e mora em Salvador (BA). Cresceu num sítio no Vale do Matutu (MG), onde descobriu os sabores da terra. Aos 16, foi para Paris terminar o ensino médio e estagiou em um bistrô. Aos 17, estudou gastronomia na L’Ecole de Paris des Métiers de la table (EPMT) e logo depois trabalhou no La Grande Cascade e no Lucas Carton, ambos com 1 estrela Michelin. Passou também pelo hotel Plaza Athenée e pelo Le Pré Catelan, no Rio de Janeiro, com 3 estrelas Michelin. Planeja abrir um restaurante com ingredientes antigos do Nordeste, voltado para o slow food e para a sustentabilidade na cozinha. Kaywa apresentou aos mestres uma Barriga de Porco, com Lagostins e Endívias no Mel Nativo e foi aprovado.
Francisco Pinheiro – Nascido em Solonópole (CE), Francisco hoje mora em São Paulo. Aos 46 anos, foi um dos candidatos aprovados para participar de Mestre do Sabor, ao apresentar uma Linguiça de Camarão, com feijão verde, molho de limão Siciliano e hortaliças. Aos 7 anos, já era apaixonado pela cozinha. Aos 12, começou a trabalhar como auxiliar de padeiro numa padaria do bairro. Aos 14, passou para a área de confeitaria e nunca mais parou. O chef francês radicado no Brasil Laurent-Suadeau almoçou no bistrô onde ele trabalhava em Taubaté (SP) e o convidou para trabalhar com ele em São Paulo. Francisco ficou no Cantaloupe por quase um ano. Por seis anos, lecionou e organizou eventos nacionais e internacionais na escola Laurent-Suadeau. Em 2015, assumiu a chefia do restaurante Attimo, em São Paulo. A casa ganhou uma estrela Michelin em 2016. Hoje, trabalha prestando consultoria para restaurantes e realizando jantares particulares.
Claudia Krauspenhar – Paranaense de Foz do Iguaçu, aos 41 anos Claudia mora em Curitiba, onde é chef do restaurante Ksa. Formada em Direito, atuou apenas um ano na área, quando começou a estudar gastronomia. Seu primeiro emprego na área foi numa loja de vinhos, onde o enólogo do local a convidou para ser chef no restaurante que estava abrindo. Em 2008, ganhou o prêmio de chef revelação da Veja Curitiba. Em 2009, foi para São Paulo, onde vez curso na Laurent-Suadeau e estagiou em alguns restaurantes De volta a Curitiba, começou a trabalhar com eventos. Em 2016, entrou como sócia no restaurante chamado Vin Bistro. Acabou comprando o restaurante e mudou o nome para Ksa, onde é chef e proprietária até hoje. Segue a linha da cozinha contemporânea, tem base nas técnicas francesas e utiliza ingredientes locais. Foi aprovada na competição com uma Costela de Pacu com purê de banana da terra e farofa de citricos e bottarga em molho de mariscos.
Lydia Gonzalez – Lydia nasceu no Rio de Janeiro, mas ainda criança se mudou para Petrópolis. Embora a cidade seja onde resida hoje, aos 35 anos, a chef se mudou 17 vezes em 17 anos. No Brasil, morou no Rio de Janeiro, em Búzios, em Belém, Camburi, Meaípe e Vitória. Na Espanha, morou em três cidades: Barcelona, Madri e Sant Celoni. Formada em Gastronomia pela Estácio de Sá, Lydia iniciou uma relação afetiva com a culinária na infância, com a avó, que cozinhava para sobreviver. Em 2016, resolveu se mudar para Petrópolis e montou o Angã Ateliê Culinário. O espaço é uma extensão de sua casa, onde ela dá aulas de culinária e atende o público mediante reserva. Lydia entrou na competição após apresentar aos mestres um Crudo de pescado com granité de cajá.
Álvaro Gasparetto – Paulista, de Mogi das Cruzes, Álvaro hoje mora em Goiânia (GO). Aos 29 anos, apresentou no Prato de Entrada uma Costelinha de Porco com Cítricos e foi aprovado. O chef está à frente do Parrilla, coordenando uma cozinha com seis cozinheiros. Os dois lados de sua família sempre foram ligados a cozinha. Ao escolher uma profissão, ficou entre arquitetura e gastronomia. Resolveu seguir gastronomia estudando no SENAC Santo Amaro, em São Paulo. Estagiou no Eñe, Mani, Manioca, Amici e D.O.M. Acabou contratado pelo Dalva e Dito, onde trabalhou por um ano. Depois foi transferido para o D.O.M, onde ficou por mais um ano. Em 2013, ganhou uma bolsa de estudo numa competição para estudar no Centro Universitário DCT, na Suíça. Lá, trabalhou em restaurantes estrelados, como Le Pont de Brent e Auberge des Trois Couronnes. Voltou ao Brasil em 2016, direto para Goiás, onde chefiou o restaurant Moomy por pouco menos de um ano e teve um food truck de hambúrguer até abrir seu próprio restaurante, Le Cochon, que vendeu um ano depois. Se associou ao Parrilla, que já tem 13 anos em Goiânia.
Comunicação Globo