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Mário Teixeira avalia sucesso de "No Rancho Fundo" e compartilha seu desejo de retomar projetos para a faixa das 23h

O último capítulo da novela vai ao ar nesta sexta-feira (1º), na Globo.

por Redação, em 01/11/2024

Mário Teixeira. Foto: TV Globo/Fábio Rocha

No último capítulo de No Rancho Fundo, Mario Teixeira fez um balanço positivo sobre a trajetória da novela das seis da Globo, destacando seu sucesso em manter o público fiel ao horário. Ele atribuiu esse êxito à parceria com o diretor Allan Fiterman e ao trabalho dedicado das equipes envolvidas, que enfrentaram os desafios de gravações externas, inclusive fora do Rio de Janeiro.

"No Rancho Fundo, esteticamente, foi uma novela incrível, com interpretações memoráveis, uma excelente estreia e uma audiência crescente. Uma nova experiência sempre ensina e engrandece. O horário das seis é singular, as pessoas ainda não chegaram em casa, estão em trânsito… É um público fugidio, mas que se manteve fiel.", avaliou o dramaturgo.

Um dos aspectos marcantes da novela foi a introdução de personagens queridos de Mar do Sertão, como Deodora e Sabá Bodó. Teixeira comentou que esses personagens foram selecionados para terem a oportunidade de recomeçar em um novo ambiente, trazendo renovação às suas histórias em No Rancho Fundo.

Ele também mencionou cenas preferidas, especialmente aquelas que envolvem a família Leonel, e elogiou o desempenho do elenco, como Igor Fortunato, que interpretou Zé Beltino. Quando questionado sobre as críticas à novela, Teixeira defendeu a narrativa contínua e o formato de longa duração típico das novelas brasileiras, que requerem uma construção diária e lenta dos arcos.

Salete, personagem de Mariana Lima, foi destaque inesperado que se desenvolveu ao longo da trama, e Blandina foi apresentada como uma anti-heroína, subvertendo expectativas e trazendo profundidade à sua personalidade. Mario Teixeira indicou a possibilidade de uma futura trama irmã, inspirada em Mar do Sertão e No Rancho Fundo, e compartilhou seu desejo de retomar projetos para a faixa das 23h da Globo, caso ela volte ao ar.

"Já escrevi para todos os horários, até para as manhãs, com o Sítio do Picapau Amarelo (2001-2007). Liberdade, Liberdade (2016) foi uma novela marcante, de boa memória para mim. Gosto muito da faixa das 23h. Gostaria que a Globo retomasse os projetos para o horário, seria ótimo criar uma história de novo para a faixa.", confessou o dramaturgo em entrevista para Fernanda Lopes do Notícias da TV (UOL).


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