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Marcos Palmeira fala de celulares nos bastidores da primeira versão de "Pantanal"

Ator participou do 'Conversa com Bial' e falou sobre as diferenças entre a produção de 1990 e a atual: 'Foi quase uma psicanálise'.

por Redação, em 09/07/2022

Marcos Palmeira fala de celulares nos bastidores da primeira versão de "Pantanal"

Em Pantanal, Marcos Palmeira conquistou algo que poucos atores conseguem: interpretar dois personagens diferentes de uma mesma história. Trinta anos separam as duas versões da trama de Zé Leôncio e companhia e, de lá pra cá, muitas coisas mudaram.

O celular, inclusive, foi inventado. E no Conversa com Bial, o ator brinca sobre os aparelhos nos bastidores da produção de 1990: "Ainda bem que não tinha". Poxa, imagina só as relíquias que teríamos por aí, né?

Falando em bastidores, não tem como negar que o elenco de Pantanal entrega tudo nas redes sociais e não faltam registros de momentos bacanas entre os atores. Segundo Marcos, o "astral é maravilhoso" na versão atual, mas na versão de 1990 o clima também era de união.

"Eu fiz grandes amigos naquela época. E tinha essa grande lembrança da gente poder fazer a novela, de estar todo mundo concentrado em um lugar só. A equipe toda, técnicos, elenco, direção, produção... Todos no mesmo lugar. Isso deu um espírito para novela muito forte. Ao mesmo tempo, na nossa versão, mesmo não estando assim, eu tenho a mesma sensação. Quando a gente está no set, é como se a gente estivesse junto esse tempo todo."

Além disso, o ator comentou como precisou "desaprender" a ser Tadeu, personagem que interpretou na primeira versão, para dar vida a Zé Leôncio: "Eu comecei a ler o texto e eu só li como Tadeu, o meu José Leôncio tinha 20 anos de idade."

"Eu falei 'calma, não é mais o Tadeu'. Agora é um homem de 50 anos anos, um homem maduro... Foi quase uma psicanálise para mim, um tratamento. Porque a gente se sente sempre jovem."

Sobre Tadeu, ele relembra que insistiu para conseguir o papel e que o "sotaque carioca" quase o impediu de entrar na novela: "Eu lembro do Jayme [Monjardim] me falando 'não Marquinhos, você é muito carioca, você tem um sotaque muito carioca, isso não vai dar certo'. Eu falei para ele me dar uma oportunidade e a coisa deu muito certo. O maior elogio que eu recebi na época foi uma carta perguntando quem era esse peão que conseguia dizer o texto tão bem e era eu."

"Quando eu soube da novela [versão atual], fiquei enlouquecido. Me coloquei à disposição para qualquer coisa, eu vou junto, eu vou só para ser mais um da equipe...Aí ninguém me falou nada, fiquei um ano segurando sem falar com ninguém na torcida e realmente ganhei esse presente de poder fazer o Zé Leôncio trinta anos depois. É quase fechar um ciclo e abrir outro."

Em Pantanal, Marcos Palmeira conquistou algo que poucos atores conseguem: interpretar dois personagens diferentes de uma mesma história. Trinta anos separam as duas versões da trama de Zé Leôncio e companhia e, de lá pra cá, muitas coisas mudaram.

O celular, inclusive, foi inventado. E no Conversa com Bial, o ator brinca sobre os aparelhos nos bastidores da produção de 1990: "Ainda bem que não tinha". Poxa, imagina só as relíquias que teríamos por aí, né?

Falando em bastidores, não tem como negar que o elenco de Pantanal entrega tudo nas redes sociais e não faltam registros de momentos bacanas entre os atores. Segundo Marcos, o "astral é maravilhoso" na versão atual, mas na versão de 1990 o clima também era de união.

"Eu fiz grandes amigos naquela época. E tinha essa grande lembrança da gente poder fazer a novela, de estar todo mundo concentrado em um lugar só. A equipe toda, técnicos, elenco, direção, produção... Todos no mesmo lugar. Isso deu um espírito para novela muito forte. Ao mesmo tempo, na nossa versão, mesmo não estando assim, eu tenho a mesma sensação. Quando a gente está no set, é como se a gente estivesse junto esse tempo todo."

Sobre Tadeu, ele relembra que insistiu para conseguir o papel e que o "sotaque carioca" quase o impediu de entrar na novela: "Eu lembro do Jayme [Monjardim] me falando 'não Marquinhos, você é muito carioca, você tem um sotaque muito carioca, isso não vai dar certo'. Eu falei para ele me dar uma oportunidade e a coisa deu muito certo. O maior elogio que eu recebi na época foi uma carta perguntando quem era esse peão que conseguia dizer o texto tão bem e era eu."

"Quando eu soube da novela [versão atual], fiquei enlouquecido. Me coloquei à disposição para qualquer coisa, eu vou junto, eu vou só para ser mais um da equipe...Aí ninguém me falou nada, fiquei um ano segurando sem falar com ninguém na torcida e realmente ganhei esse presente de poder fazer o Zé Leôncio trinta anos depois. É quase fechar um ciclo e abrir outro."


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