Júlio Andrade encerra sua participação em "Amor de Mãe"

O personagem dele será atropelado no capítulo desta sexta (29).

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Sinésio (Júlio Andrade). Foto: TV Globo/João Cotta
Sinésio (Júlio Andrade). Foto: TV Globo/João Cotta

Avesso às novelas, Júlio Andrade aceitou um convite para uma rápida participação em “Amor de Mãe”, novela das nove da TV Globo lançada na última segunda (25/11).

Na trama, ele dá vida a Sinésio, irmão de Thelma (Adriana Esteves). Segundo consta, no capítulo desta sexta-feira (29), o personagem morrerá atropelado.

De acordo com informações da jornalista Patrícia Kogut (O Globo) e também com o resumo disponibilizado pela assessoria da Globo, tudo acontecerá depois que Álvaro (Irandhir Santos) e Vitória (Taís Araujo) derem um prazo para que Sinésio consiga convencer a irmã a assinar a papelada da venda do restaurante. Decidido a fechar negócio, Sinésio irá atrás de Thelma enfurecido.

Os irmãos discutirão, uma vez que Thelma se recusará a assinar. Ele tentará agredi-la, mas ela correrá para o quarto.

Furioso, Sinésio sairá para a rua em busca de um pé-de-cabra para arrombar a porta e, desatento, será atropelado por uma moto. 

Com a morte do personagem, Julio Andrade volta a ficar disponível para a equipe de produção de "Sob Pressão", série que concorreu ao Emmy Internacional.

As sequências de violência serão exibidas nesta sexta-feira. “Amor de Mãe” é uma novela de Manuela Dias com supervisão de texto de Ricardo Linhares. A direção artística é de José Luiz Villamarim.

 

Comentários (3) Postar Comentário

BRUNO
BRUNO comentou:

Julio tem se revelado um ator completo. Sinésio é totalmente diferente do médico de Sob Pressão (ótima série).

Nando Lopes
Nando Lopes comentou:

Babilônia teve um primeiro capítulo estrondoso. Boa audiência e excelente repercussão nas redes sociais. O enredo e a agilidade das cenas intrigava. Mas tanta violência e personagens dando a volta um no outro a todo momento cansou o público. Veio o grupo de discussão e a rejeição aos personagens. As alterações se resumiram no autor maneirar o peso da mão. Alguns personagens como a ninfomaníaca defendida por Glória Pires e a prostituta defendida por Sophie Charlotte ficaram irreconhecíveis após as mudanças de roteiro. Grandes alterações nos enredos e no perfil dos personagens poucas vezes são perdoados pelo público. Eis que situações bem parecidas vem repetindo no horário das 21h. Vejo Amor de Mãe como uma novela dramática, bem escrita e bem interpretada, mas não sei como a direção de teledramaturgia não percebeu que a trama estava muito pesada ainda na fase da sinopse. Dois exemplos clássicos que tramas equilibradas e de sucesso: Avenida Brasil equilibrou a vingança e humor, Senhora do Destino igualmente equilibrou os dois elementos. Em Amor de Mãe temos uma excelente autora, Manuela Dias. Ela tem poucas experiências na TV e todas bem sucedidas. Faltou da direção do canal a devida atenção ao ritmo folhetinesco que o público está acostumado no horário das 21h. Fato é que Silvio de Abreu a frente da teledramaturgia tem errado mais do que acertado. Afinal, observar o roteiro e argumento de uma novela é sua responsabilidade. E não foi a primeira vez: ele queimou a excelente Maria Adelaide no horário nobre após emplacar sucesso em minisséries e no horário das 19h. Quase queimou João Emanuel com a Regra do Jogo, uma trama considerada complexa e com fotografia escura para o gosto do público. E parece que não aprendeu nada com as experiências anteriores. Torcendo para que Manuela consiga fazer os ajustes pontuais e ter bons resultados com Amor de Mãe. Quanto ao Silvio de Abreu, melhor tira-lo do posto que ocupa. Com exceção de Belíssima, suas últimas novelas Torre de Babel, As filhas da mãe, Passione e remake de A guerra do sexo, naufragaram na audiência e tiveram de ter alteração no enredo. É ele o parâmetro?

Júlio
Júlio respondeu:

Discordo de você apenas quando você destaca Belíssima, que, embora tenha tido boa audiência, foi horrível. Nunca gostei do Sílvio de Abreu como autor, e, como diretor, ele está imprimindo a péssima marca dele em todas as novelas. Não creio que Amor de Mãe seguirá o mesmo caminho de Babilônia, pois esta era horrível pela repetição e falta de criatividade do autor, além de uma péssima premissa. Agora esta novela é boa, criativa, bem feita e teve um excelente início, porém eu concordo que a autora pesou demais no drama. Para uma novela que se arrastará por vários meses, isso pode ser um problema, pois ninguém aguenta algo tão pesado assim todos os dias, por melhor que seja. Se fosse uma série, tudo bem, mas o horário das 21hs pede outra coisa. Ela poderia ter se inspirado um pouco no modo como Manoel Carlos contava suas histórias. Ele sabia ser realista e abordar seus dramas com maestria, mas nem por isso a novela dele perdia o colorido, o bom humor de alguns personagens, diálogos e situações descontraídas, festas, praia, música animada, enfim, elementos que ajudavam a suavizar a carga dramática.

Nando Lopes
Nando Lopes comentou:

Com certeza, Júlio. Gosto muito mais o texto da Manuela. Belíssima, para mim, foi uma novela carregada por Fernanda Montenegro com sua boa interpretação e com apelo cômico da família grega. Mas as mocinhas da história eram muito enjoativas. Deu audiência mas com ressalvas as boas interpretações. E Sílvio de Abreu sempre peça nos desfechos de suas novelas. Muito suspense para soluções ruins no final.