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Giovanna Antonelli mostra caracterização inusitado para Delegada Helô em "Travessia"

Giovanna Antonelli e Alexandre Nero voltarão a reviver Helô e Stênio, personagens de Salve Jorge, em Travessia.

por Micael Constantino, em 06/10/2022

Giovanna Antonelli mostra caracterização inusitado para Delegada Helô em "Travessia"

Em "Travessia", Giovanna Antonelli voltará a dar vida à delegada Helô, lançada por Gloria Perez dez anos atrás em "Salve Jorge". Só que a personagem retorna à TV mais contemporânea. Uma mostra de como a caracterização é importante para a atriz está marcada no próprio corpo: um piercing inserido na pele, na região do colo, abaixo do pescoço, segundo informações da jornalista Patricia Kogut, do O Globo.

— O piercing é implantado, ele não sai, em hipótese alguma. A roupa bate, sim, machuca, mas fui me acostumando. Em 90 dias, ele cicatriza e fica ok. Só machuca quando esbarro, escovando o cabelo, com o cinto de segurança... Tenho que tomar um certo cuidado porque é uma posição no corpo em que bate muita coisa. Bolsa, por exemplo. Ele sempre me lembra que está presente (risos). Fiz pensando na Helô: nas roupas, nos decotes, no cabelo... É um começar de novo com referências mais atualizadas. É a mesma personagem, mas nós não somos as mesmas pessoas depois que dez anos se passam. A gente quer trazer aqueles personagens que têm valor afetivo para o público, só que também tem quem não a conheça. A ideia é divertir o público tanto quanto no passado — explica.

Giovanna, de 46 anos, é casada com o diretor da Globo Leonardo Nogueira, com quem tem as gêmeas Sofia e Antônia, de 11 anos. Ela também é mãe de Pietro, de 17, da relação com Murilo Benício. A atriz lembra que, quando chegou com o novo adereço em casa, a família se divertiu:

— Todo mundo riu e disse: "Ai, você só inventa moda, você não tem jeito, não sossega".

A energia é uma característica no comportamento da atriz, que dá a entrevista emendando uma frase na outra, com a fala ligeira:

— Tenho um ritmo muito mais acelerado mesmo. Preciso me domar para não acelerar as pessoas à minha volta o tempo todo. É bem difícil, é um exercício também, inclusive com meus familiares e as pessoas que trabalham comigo, que moram muito perto. Ao mesmo tempo, traz uma energia para o ambiente, quem estava parado fica em pé. E "vambora". Acho que contagiar faz parte dessa troca porque depois a gente acaba recebendo muita coisa legal de quem foi contagiado. Esse é o meu propósito. Dar essa energia para quem tem e para quem não tem, sem enlouquecer ninguém.


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