Narrador vai contar histórias inspiradoras, coragem, amor e superação sobre anônimos.
Acostumado a narrar grandes momentos do esporte, Galvão Bueno desta vez se aventura num desafio diferente: a partir deste sábado, dia 2, ele estreia no "É de Casa" o quadro "A Voz da Emoção", contando histórias de coragem, amor e superação sobre anônimos de todo o Brasil. A trajetória dessas pessoas será destacada a partir de depoimentos de quem vive próximo a elas. Ao todo, serão seis histórias narradas por Galvão, que ainda encontra pessoalmente os protagonistas homenageados na casa do programa, ao lado de Maria Beltrão.
Nesta entrevista, Galvão Bueno fala sobre a expectativa para a estreia:
O que o público pode esperar de "A voz da Emoção"?
A ideia é falar com emoção sobre a vida das pessoas, o que na verdade eu sempre fiz. Não tem nada a ver com esporte. São histórias de superação, vitórias na vida de pessoas que tinham muito contra, mas que conseguiram. É usar tudo aquilo que eu sempre fiz: falar com emoção; só que agora com fatos muito impactantes na vida de anônimos.
Sua voz marcou o esporte por diferentes gerações. Qual sua expectativa para a estreia do quadro no "É de Casa"?
É, minha voz marcou o esporte na Globo por mais de 40 anos. Neste mês de março, estou completando 50 anos de televisão. São 13 Copas do Mundo, mais de 10 Olimpíadas, centenas e centenas de Grandes Prêmios de Fórmula 1 – inclusive recebi, em 2013, a homenagem do Clube dos 500, de 500 grandes prêmios de Fórmula 1. Mas narrei até 2019, então não sei exatamente qual seria o número hoje, talvez mais de 600 ou 700. Mas, em relação à estreia do quadro no "É de Casa", tem muita expectativa e ansiedade, claro, como toda estreia. É uma série de seis programas com histórias fantásticas, maravilhosas, emocionantes, em que eu uso minha voz e aquilo que aprendi nesses anos todos para contar essas histórias, e depois, junto com a Maria Beltrão, receber os personagens no estúdio. É uma coisa de muita emoção, mas é uma emoção de vida, de conquistas, de coisas que pareciam impossíveis, mas que acabam se transformando em realidade.
Você já tinha trabalhado com a Maria Beltrão? Como tem sido a troca com a apresentadora? E com os demais apresentadores do "É de Casa"?
Nunca tinha trabalhado com a Maria Beltrão, mas sempre admirei muito o trabalho dela em tudo o que fez. Ela tem uma alegria constante, muita cultura, fala muitíssimo bem, sabe aproveitar os momentos. Sempre a admirei muito, e sei que é recíproco. É uma coisa bacana, um fã de um lado e um fã de outro. Acho que estamos conseguindo juntar todas essas coisas e está sendo muito legal, muito gostoso trabalhar com ela. Além disso, Talitha, Rita e Thiago também têm um astral muito alto. Durante os momentos em que participei com eles - no churrasco com o Thiago, com todo mundo junto, antes do Carnaval – foi muito bacana, uma experiência muito boa. Está sendo muito gostoso trabalhar com todos eles. Isso sem falar na Patrícia Cupello, que é a diretora do programa e que já conheço há muito tempo. Ela começou lá atrás no esporte com a gente, e tem muita competência, muita capacidade e muita tranquilidade para fazer essa direção.
O "É de Casa" vai ao ar aos sábados, logo após a reprise de "Globo Repórter", e tem direção geral de Patrícia Cupello, produção de Natália Daumas. A direção de gênero é de Mariano Boni.