A atriz conta foi a sua preparação para dar vida à cantora, além de adiantar como será o reencontro com Luna.
A preocupação de Luna (Giovana Cordeiro) com o sumiço da mãe chegará ao fim em "Fuzuê". Em cenas que estão previstas para irem ao ar a partir deste sábado (23/09), Maria Navalha (Olivia Araújo), desaparecida há um ano, resolve voltar ao Bairro de Fátima. A decisão surge após a ex-cantora da Lapa ver uma propaganda sobre a reabertura do Beco do Gambá, que traz, como uma das principais atrações, a sua grande rival, Rejane Miranda (Walkiria Ribeiro).
Sem ser vista, Maria Navalha chega ao bairro bem arrumada e portando apenas uma mala de mão, cujo conteúdo ajuda a explicar o motivo do seu desaparecimento. Enquanto isso, nos bastidores do Beco do Gambá, Luna tenta acalmar Rejane, que foi ‘presenteada’ com um buquê de flores acompanhado de uma navalha. A antiga Rainha do Fuzuê acredita que foi Maria Navalha quem aprontou isso com ela e teme o retorno da adversária.
Mal sabem elas que a mãe de Luna realmente está de volta e tem muito a falar. Mas o primeiro a vê-la é Merreca (Ruan Aguiar), que a surpreende antes de ela conseguir entrar na casa de shows. No clima tenso entre eles, Merreca fala para Maria Navalha que a filha dela se envolveu com gente grande e, por causa deles, está no erro com ele.
Em entrevista, a atriz Olivia Araújo comenta sobre a chegada de sua personagem, a preparação para dar vida à cantora, além de adiantar como será o reencontro com Luna.
Desde o início da história, Maria Navalha aparece em cenas de flashback, despertando a curiosidade de quem a assiste. Você estava ansiosa para o retorno da personagem? Qual a sua expectativa com o aparecimento de Maria Navalha?
Até agora, ela é uma lembrança das pessoas. Com a sua volta, o público vai entender melhor essa mulher tão intensa, cheia de vida e tão apaixonada por tudo, que acabou sendo julgada e sofrendo com isso. Estou ansiosa com o retorno da Maria Navalha porque é a estreia dela e o meu desejo como atriz é que as pessoas se encantem e se apaixonem por ela assim como eu.
A Maria Navalha tem um papel muito forte na trama. O que o público pode esperar da personagem e da representatividade dela na história?
Ela chega trazendo informações e mais mistérios, coisas que vão impactar ainda mais a vida das pessoas a sua volta. Além disso, aparece com muita vontade de dar solução às situações. Mas ela também vai se surpreender com o que vai encontrar pela frente.
Como está sendo a preparação para viver uma cantora da Lapa?
A preparação segue intensa. Já fazia aula de canto por entender que é uma ferramenta importante para mim como atriz. A dança também faz parte da minha formação. E isso se junta, agora, para fazer a Maria Navalha, que é uma mulher intensa, exuberante e que fala em caixa alta. Para colocá-la em pé, conto com um time formado por preparadoras – vocal e corporal –, além de professor de canto e fonoaudióloga. Cada número da Maria Navalha vem acompanhado de muito estudo.
Luna (Giovana Cordeiro) envolveu tudo e todos na busca da mãe, causando um verdadeiro fuzuê. O que você pode adiantar da cena em que Maria Navalha vai reencontrá-la? Como tem sido trabalhar com a Giovana?
Serão cenas de muita emoção. Vai ter muita alegria, mágoas, questionamento, mas, sobretudo, muito amor. Elas se amam e se admiram. E a Giovana tem sido uma grande parceira de cena. As nossas trocas são cercadas de carinho. Tenho muita admiração por ela.
A personagem transita por diferentes núcleos, mas é parte central do Beco do Gambá, local que lhe rendeu fama e muitas alegrias. Como tem sido contracenar com esse núcleo?
O Beco do Gambá é um cenário lindo e seus personagens são cativantes e amorosos. É uma trupe vibrante. Cada cena gravada no Beco é uma animação porque tem muito brilho, muita vida. E a gente se diverte, assistindo aos números. É uma delícia.
"Fuzuê" é criada e escrita por Gustavo Reiz, com direção artística de Fabricio Mamberti. A obra é escrita com colaboração de João Brandão, Juliana Peres e Michel Carvalho, e tem direção geral de Adriano Melo e direção de Bernardo Sá, Nathalia Ribas, Glenda Nicácio e Cadú França. A produção é de Gustavo Rebelo e direção de gênero de José Luiz Villamarim.