A novela terá uma edição especial, a partir do dia 31.
Uma novela solar, alegre, gravada sob o sol do Nordeste, em Natal e em outras praias do Rio Grande do Norte, além de apresentar belíssimos cenários da Guatemala, que traz somente recordações positivas para elenco e direção. É assim que o diretor artístico Jayme Monjardim e os atores Henri Castelli, José Loreto, Cinnara Leal, Jean Pierre Noher e Claudia Netto relembram a época em que gravaram a novela "Flor do Caribe", em 2013.
Para Jayme Monjardim, a novela, por ser tão alto astral, é uma ótima opção de refúgio para este período de isolamento social. “Essa trama chega ao ar num momento muito especial, em que todos nós precisamos de um refúgio, de assistir a coisas alegres. Fiquei muito feliz quando soube que "Flor do Caribe" tinha sido escolhida para voltar”, afirma o diretor.
Se pode ser um alento para o público neste momento presente, é também um conforto para o elenco quando as lembranças vêm à tona. “Essa novela, para mim, foi marcante por vários motivos. Até hoje as pessoas me falam que se lembram do Duque, meu personagem, e que têm uma empatia por ele. E tivemos ainda a viagem para a Guatemala, que foi inesquecível e uniu todo elenco e equipe”, relembra o ator Jean Pierre Noher. A atriz Cláudia Netto, par romântico de Jean Pierre na história, comenta sobre o carinho que tem por esse trabalho: “A Guiomar foi um personagem maravilhoso, em que tive muitas oportunidades, inclusive de cantar em cena. Acho que a novela vai ser muito bem recebida neste momento que estamos vivendo”, aposta.
Para Henri Castelli, um dos momentos mais marcantes foram as cenas gravadas no hangar da aeronáutica, já que Cassiano, seu personagem, era um piloto de caça. “Eu ficava na frente da aeronave e tinha um instrutor atrás, mas que não aparecia, então, para quem não conhece, era como se eu estivesse pilotando sozinho. Dava uma sensação de realidade muito grande. Foi muito interessante dar vida a esse personagem e exigiu um preparo físico grande também”, conta o ator.
José Loreto, que interpretou o doce e gentil Candinho, destacou como uma de suas principais experiências da época o trabalho ao lado de Laura Cardoso, cuja personagem, Veridiana, era sua avó na trama. “Trabalhar com a Laura Cardoso foi um presente divino. Ela é a pessoa mais gigante com quem contracenei. É uma grande parceira e tem uma vitalidade e uma sabedoria incríveis. Além disso, dá uma adrenalina quando vamos para a cena com ela, porque ela é bastante disciplinada, então sabemos que temos que estar muito preparados”, revela Loreto.
Cinnara Leal, que deu vida à dançarina Nicole, também relembrou o clima feliz dos bastidores de gravação e comentou como acredita que sua personagem, tão otimista, estaria vivendo esses tempos de quarentena e pandemia. “Eu fui muito feliz fazendo essa novela, ao lado de um elenco tão maravilhoso, e acredito que a gente imprimiu essa felicidade no resultado do trabalho. Agora na pandemia, acho que a Nicole estaria surtando um pouco por ter que ficar dentro de casa, mas acho que ela aproveitaria para fazer várias lives de dança. Seria a rainha das lives”, brinca.
Depois de tantos depoimentos repletos de memórias afetivas, o diretor artístico Jayme Monjardim aproveitou para lembrar o porquê de escolher Natal como pano de fundo para "Flor do Caribe". “O Rio Grande do Norte tem magia. Natal é incrível e tivemos a oportunidade de conhecer as praias e toda a região. Foi uma experiência inacreditável”, define.