Alexandre Nero comenta o papel na trama.
Motorista de Tereza Cristina (Christiane Torloni), Baltazar (Alexandre Nero) é um profissional que agrada a perua. Não fala muito e faz o serviço que ela julga correto. Mas, em casa, ele é um homem agressivo com Celeste (Dira Paes), sua mulher, com quem tem uma filha, Solange (Carol Macedo).
Apesar dos conselhos de Griselda (Lilia Cabral), Celeste não consegue dar um fim a esse relacionamento que tanto a faz sofrer. Mas depois de ver o marido ser preso em flagrante, com a ajuda de Solange, Crô (Marcelo Serrado) e Vanessa (Milena Toscano), a situação muda.
Mesmo temerosa, Celeste percebe ao conversar com Baltazar na cadeia que ele não vai mudar. E ela decide prestar queixa contra o marido e dar fim ao casamento. Feliz com a decisão da amiga, Griselda a convida para uma sociedade. A nova milionária do Jardim Oceânico quer financiar o restaurante que Celeste sempre sonhou ter, mas Baltazar a impedia.
Com o caminho livre, Celeste aceita a proposta e comemora com Griselda. Baltazar, no entanto, não ficará muito tempo atrás das grades.Tereza Cristina vai ajudá-lo a sair da prisão, apesar das ressalvas de Crô e René (Dalton Vigh) para tal atitude.
'Fina Estampa’ é uma obra de Aguinaldo Silva, com direção geral e de núcleo de Wolf Maya e direção de Ary Coslov, Claudio Boeckel, Marcelo Travesso, Marco Rodrigo e Marcus Figueiredo.
Entrevista com Alexandre Nero
Qual a importância desse personagem na sua carreira?
Foi um personagem importantíssimo. Foi a minha primeira novela do Aguinaldo Silva e foi ali que ele me notou, prestou atenção em mim. O Baltazar despertou no Aguinaldo o interesse pelo meu trabalho de ator, o que acabou resultando no convite posterior para viver o Comendador, da novela ‘Império’, personagem que foi um fenômeno e provocou uma mudança fundamental na minha carreira.
Qual cena gostaria de rever?
Eu gosto muito de uma das últimas cenas do Baltazar, quando ele se rende e se torna amigo do Crô.
Que momento das gravações você lembra com mais carinho?
Quando a gente percebeu, Marcelo Serrado e eu, que rolava uma química nos toques de humor que a gente colocava nas picuinhas entre os dois personagens. Trocando ideia no camarim, percebemos que essa verve bem-humorada funcionava e que o Baltazar, de alguma maneira, seria uma escada para esse lado engraçado do Crô.
Quem você conheceu na novela, ou que você tenha estreitado laços nesse trabalho, que você levou para a vida?
Eu já conhecia a Lilia Cabral da novela ‘A Favorita’, já tinha um carinho muito grande por ela. Nessa novela eu pude estreitar laços com o Marcelo Serrado, com a Dira Paes e com a Christiane Torloni, atores com quem eu contracenei bastante.
Como você recebeu a notícia da volta de ‘Fina Estampa’?
‘Fina Estampa’ é uma novela divertida, apesar do meu personagem tratar de um assunto profundamente sério no início da trama, depois ele ganha leveza. Pareceu-me uma boa ideia, no momento em que o país passa por um período de tanta tensão, é uma novela leve.
Comunicação Globo