Entre os vários trabalhos que Felipe Hintze participou, o filme ‘Rodeio Rock’, que tem estreia prevista para 5 de outubro, teve uma preparação e tanto. Para o longa, que conta a história de um roqueiro que tem a oportunidade de alcançar o sucesso se passando por um cantor sertanejo famoso, o ator aprendeu a tocar bateria e teve o desafio de tocar para cerca de 70 mil pessoas no Rodeio de Jaguariúna, no interior de São Paulo. Acompanhado de uma pessoa experiente no assunto, o cantor Lucas Lucco, que dá vida ao protagonista do filme, Felipe se sentiu mais à vontade, muito por conta da sintonia com seu parceiro em cena.
“Eu e o Lucas tivemos uma preparação muito intensa para esse filme, e a amizade da ficção passou pra vida real. Posso dizer que aprender a tocar bateria foi mais tranquilo do que tocar para uma multidão no Rodeio de Jaguariúna. O bom é que o Lucas me deu todo o suporte, mas foi uma loucura. Nas cenas, a gente ficava revezando com outras bandas ‘reais’, e entrávamos nos intervalos para gravar. Experiência que vou guardar para toda a vida”, reflete Felipe.
o filme, que tem roteiro de Felipe Folgosi e direção de Marcelo Antunez, ele interpreta Nelson, o fiel escudeiro de Hero, personagem de Lucas, que é extremamente parecido com o maior cantor brasileiro do gênero, Sandro. No entanto, o personagem vê sua vida mudar quando tem a chance de substituir o sertanejo em sua turnê, após o artista ter feito uma lipoaspiração e entrado em coma. Desempregado e cheio de dívidas, Hero aceita a proposta de viajar pelo país fazendo os shows de Sandro Sanderlei.
“O meu personagem tem uma divisão de ‘pessoas’ também, afinal eu e o Hero somos melhores amigos. Gostei muito do papel, quando li o primeiro roteiro, pois ele tem muitas semelhanças com o Sancho Pança, do livro Don Quixote de la Mancha, de Miguel de Cervantes. Na nossa trama, eu também trago contrastes para a vida do Hero, deixando ele ciente de onde ele veio e o aconselhando para ir pelo melhor caminho”, comenta Felipe, que é natural de Campinas, uma das cidades que serviu de locação para o filme. “Gravamos também em Paulínia e Jaguariúna, que são cidades onde eu passei grande parte da minha infância. Foi muito interessante voltar a esses locais e ter um reencontro com meu 'Eu artístico'. Um filme que vai valorizar o interior, o sertanejo, e o cinema nacional, que precisa de atenção”, finaliza Felipe.
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