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Faustão enfrenta problemas com rim transplantado e volta a fazer hemodiálise

Apresentador, de 74 anos, realiza o procedimento em casa com uma máquina portátil.

por Redação, em 06/06/2024

Fausto Silva. Foto: Divulgação

Fausto Silva, de 74 anos, retomou as sessões de hemodiálise após ter passado por um transplante de rim em 26 de fevereiro, realizado devido ao agravamento de uma doença renal crônica. Após a cirurgia, o apresentador precisou realizar hemodiálise para ajudar o órgão transplantado a começar a funcionar. Ele recebeu alta hospitalar 53 dias após a internação, quando a rejeição do novo órgão foi controlada.

De acordo com o colunista Ancelmo Gois, do jornal O Globo, em publicação desta quarta-feira, 5 de junho, Faustão voltou a ser submetido a sessões de hemodiálise, indicando possíveis complicações com o órgão transplantado. Atualmente, ele realiza o procedimento em casa com uma máquina portátil.

O equipamento utilizado por Faustão é uma moderna máquina de hemodiálise portátil, pesando cerca de 30 quilos, que oferece liberdade e mobilidade para pacientes com doença renal crônica, como é o caso do apresentador.

Em agosto do ano passado, Faustao também passou por um transplante de coração. Na época, o rim já estava comprometido.

O que é Hemodiálise?

Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), a hemodiálise é um processo de limpar e filtrar o sangue, removendo substâncias prejudiciais à saúde, como excesso de sal e líquidos. Esse tratamento é essencial para pacientes com insuficiência renal.

As modernas máquinas portáteis de hemodiálise pesam cerca de 30 quilos e podem ser utilizadas em casa ou durante viagens, eliminando a necessidade de visitas frequentes ao hospital. Para seu uso, é necessário que um profissional ensine o paciente ou o cuidador a operar o equipamento.

A máquina é conectada a uma tomada, e cada sessão dura em média duas horas e meia. Durante o tratamento, o sangue do paciente é bombeado para a máquina, onde é filtrado. Os dados do tratamento são enviados a um aplicativo disponível para dispositivos móveis, permitindo fácil compartilhamento com o médico responsável pelo acompanhamento do paciente.

Especialistas apontam que a máquina utilizada por Faustão ainda é pouco comum no Brasil, sendo mais utilizada nos Estados Unidos e na Europa.


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