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"Família é Tudo" entrega emoção e aventura com o auxílio de elementos virtuais e efeitos especiais

Sequência de cenas do temporal em alto mar da nova novela das 19h utiliza computação gráfica e recursos de cinema.

por Redação, em 07/03/2024

Foto: Reprodução/TV Globo

A tempestade em alto mar durante a viagem em comemoração ao aniversário de Frida Mancini (Arlete Salles) vai abalar as estruturas dos personagens e ditar o ritmo da nova trama das 19h na TV GloboFamília é Tudo. Para construir a sequência de cenas que culmina no desaparecimento da matriarca, a tecnologia foi o grande diferencial da produção e elemento chave na construção da maior parte do que é visto em tela: do navio às grandes ondas e ventanias, a produção utilizou recursos cinematográficos para trazer ainda mais realismo à trama.

Criado a partir de recursos de computação gráfica, o navio visto em alto mar nunca existiu fisicamente nas filmagens da novela – apenas algumas imagens no Porto de Santos, com uma embarcação parada, foram captadas para as cenas de embarque. Quando está em movimento, navegando em plano aberto ou durante a tempestade, o navio é resultado 100% do uso de computação gráfica. As imagens de Santos que aparecem através das janelas também foram desenvolvidas virtualmente a partir de técnicas de 3D, pintura digital, colagem de fotos, entre outras.

A sequência de cenas do temporal foi uma das mais desafiadoras para a produção. Foram utilizados elementos virtuais para retratar o mar agitado, os fortes ventos e as ondas gigantes, criados a partir de softwares de alto desempenho – amplamente utilizados pela Globo –, os mesmos utilizados em grandes produções cinematográficas. “Um dos desafios mais complexos é a simulação de fluído, pois muitos aspectos precisam ser considerados. Por exemplo, é preciso aplicar velocidade ao vento, considerar o peso do navio e o tamanho das ondas. Tudo isso é calculado e simulado para parecer perfeito”, explica Wesclei Barbosa, produtor de efeitos visuais da novela.

Foto: Divulgação/TV Globo

Já para retratar as áreas internas do navio, foram necessárias diferentes locações de apoio e um minucioso processo de pós-produção. Um shopping no Rio de Janeiro serviu de base para a gravação de algumas cenas: a estrutura com vitrines, escadas e corredores, ajudou a construir a ambientação do interior da embarcação, mesclados com o uso de Chroma Key para auxiliar na inserção virtual de outros elementos. “A sequência de cenas envolveu um trabalho artístico e integrado muito grande. Trabalhamos muito próximo ao time de figurino, pois havia mais de 80 figurantes e nenhum deles poderia estar com uma roupa que conflitasse com o Chroma Key, ou isso impactaria no nosso posterior trabalho de correção de imagem’’, relembra Wesclei.

Efeitos especiais

Foto: Divulgação/TV Globo

Além da computação gráfica, diversos efeitos especiais foram adicionados às gravações de forma simultânea, como as inundações, quedas, chuva, ondas, ventos, curtos-circuitos e outros elementos de aventura para retratar o caos dentro do navio. Gravadas nos Estúdios Globo, as cenas que mostram a tempestade dentro do navio contaram com movimentos de câmera para dar sensação de inclinação da embarcação. Foram construídas rampas elevadas para a água invadir os cenários, além de outros elementos que trouxeram dramaticidade à cena. “O grande desafio é coordenar tudo para que seja o mais real possível, conciliando os diversos efeitos especiais utilizados na gravação com a própria atuação do elenco e dubles, em um local estático que depois se tornou o navio em meio à tempestade. O resultado final é a união dos lados técnico e artístico para encantar e contar essa história”, completa o produtor de efeitos especiais Julio Cesar Lopes.

Para garantir ainda mais emoção às cenas, “Família é Tudo” é a primeira novela das 19h captada em 4K e com som imersivo Dolby Atmos. A trama é criada por Daniel Ortiz e escrita por Ortiz com Flavia Bessone, Nilton Braga, Daisy Chaves e Claudio Lisboa. Com direção artística de Fred Mayrink e direção de Felipe Louzada, Mariana Richard, Augusto Lana e Naína de Paula. A produção é de Mariana Pinheiro e Claudio Dager e a direção de gênero de José Luiz Villamarim.


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