Obra de Bruno Luperi concorre na categoria Telenovela, na qual também foram indicadas Cara e Coragem, uma trama portuguesa e outra turca.
Será que vem aí mais um prêmio Emmy para o Brasil? Esta é a expectativa do elenco de Pantanal, uma das novelas indicadas à categoria Telenovela do Emmy Internacional 2023. A trama de Bruno Luperi, inspirada na obra de Benedito Ruy Barbosa, concorre com a brasileira Cara e Coragem, com a trama portuguesa "Para Sempre" e com a turca "Yargi".
O anúncio dos vencedores será nesta segunda (20), numa cerimônia em Nova York, e, entre os atores da novela das 9, o sentimento é de orgulho e dever cumprido em fazer o interior do Brasil ganhar o mundo.
Intérprete de Zé Leôncio na primeira fase de Pantanal, Renato Góes está com as malas prontas para os Estados Unidos, onde, além de torcedor, será integrante do corpo de jurados da premiação. Que luxo!
"Eu me sinto honrado em ser um dos jurados no Emmy Internacional 2023. Obrigado a academia por essa oportunidade incrível de celebrar a excelência da TV mundial. Mal posso esperar para estar presente na cerimônia", contou ele, que terá a companhia da mulher, a atriz Thaila Ayala, do autor Bruno Luperi, do diretor Rogério Gomes e da atriz Dira Paes.
Reconhecimento mundial
Dira, a nossa inesquecível Filó, não economizou nos elogios ao trabalho de reconhecimento mundial:
"Pantanal é um trabalho grandioso que vive no imaginário do público e com reconhecimento de crítica. Estou torcendo muito pela vitória da novela e reitero meus parabéns a todos que fizeram parte dessa produção e também aos fãs."
José Loreto, que viveu o peão Tadeu, endossou as palavras da amiga e reforçou o orgulho de ter ajudado a contar a saga de Pantanal: "Tenho um orgulho danado de fazer parte dessa história."
Amor e atravessamento
"Um Viva a todos os parceiros que construíram essa história e ao público que viveu tudo isso com a gente. Ver Pantanal ganhando o mundo é lindo demais", disse Alanis Guilles, intérprete da lendária Juma Marruá, a quem a atriz prestou sua homenagem:
"Juma me transbordou. Evoquei lugares em mim até então desconhecidos. Agucei os sentidos para ouvir as entranhas. Estava lá. Deixamos muitas coisas em segundo plano para viver uma aventura que não é só nossa, é - até mais - para os outros. Pantanal fez magia num ano em que estávamos todos já muito desgastados. Reaproximou. Reconfortou. Reativou a base das relações: amor e atravessamento."
A Globo no Emmy
A Globo já recebeu 18 troféus do Emmy. O primeiro foi o de Personalidade Mundial da Televisão, recebido por Roberto Marinho, em 1976, prêmio que receberia novamente em 1983. Seu filho, Roberto Irineu Marinho recebeu a estatueta em 2014, na mesma categoria. Em 1981, a Globo ganhou com o musical "A Arca de Noé" e em, 1982, com "Morte e Vida Severina".
A Globo foi premiada oito vezes por Melhor Novela, com Caminho das Índias (2009), Laços de Sangue, coprodução com a SIC, exibida em Portugal (2011), O Astro (2012), Lado a Lado (2013), Joia Rara (2014), Império (2015), Verdades Secretas (2016) e Órfãos da Terra (2020).
Em 2011, o Jornal Nacional levou o Emmy de Jornalismo na categoria Notícia, com a cobertura da retomada do conjunto de favelas do Alemão pelas forças de segurança do Rio de Janeiro. "A Mulher Invisível" (2012) e "Doce de Mãe" (2015) venceram na categoria Melhor Comédia. Fernanda Montenegro recebeu o prêmio em 2013 como Melhor Atriz por seu papel em Doce de Mãe. A Globo também recebeu o prêmio de Melhor Série no Emmy Internacional Kids 2018, com Malhação: Viva a Diferença.