Atena pode não ter sido uma nova Carminha (Adriana Esteves), como muitos esperavam, mas Giovanna Antonelli conquistou o público de A Regra do Jogo com uma vilã diferente. "Mesmo com o lado bandido, Atena tem o chip da alegria. Por mais defeitos que ela tenha, ela é muito clara. Ela não tem filtro. É legal ver o pessoal torcendo por essa personagem amoral”, disse ao jornalista Daniel Castro, do UOL.
Para criar Atena, Antonelli contou com a preparadora que a acompanha desde O Clone (2001). “A gente vai criando através das palavras. Penso como posso trazer o público para perto, como alimentar essa chama e me reinventar sempre. São muitos anos fazendo novela, então, tenho de buscar elementos novos”, disse a atriz, que confirmou ter se inspirado na diretora da novela: “Roubo umas coisas da Amora (Mautner), outras que ouço nos bastidores. Mas o João (autor) lança coisas no texto dele que são primorosas, que eu fico com muita vontade de fazer”.
Sobre o desfecho da personagem, Giovanna, claro, guarda segredo: "Nem sempre os caminhos são óbvios. O mal às vezes se dá bem, e o bem às vezes se dá mal. Há uma expectativa do elenco sobre o final também. É bom você trabalhar no escuro”.
O final de A Regra do Jogo será na sexta-feira da semana que vem.
Comentários (2) Postar Comentário
O público tem essa mania, não ela não foi uma nova Carminha assim como Agnaldo nunca escrevera uma nova Nazaré. Ela foi Atena numa nova novela e brilhou.
Atena foi a maior decepção dessa novela. Foi mais uma anti-heroína do que uma vilã. Aliás, essa novela inteira foi uma decepção. Acredito que ela foi escrita pelos colaboradores do JEC, pq em nada lembra o estilo do autor. Mas é preciso ter maturidade é assumir que foi um desastre, como comemoram o grande sucesso de Avenida Brasil.