Programa relembra algumas importantes temáticas já abordadas, como racismo, abuso sexual e causa indígena.
O ‘Conversa com Bial’ desde o dia de ontem, dia 15, encerra as comemorações de 1.000 edições com o quarto e último programa da série que recorda algumas das principais entrevistas conduzidas por Pedro Bial desde 2017. Nas últimas três semanas, às segundas-feiras, o programa reuniu recortes de revelações surpreendentes com comentários exclusivos do apresentador. Hoje, a temática promete provocar muita reflexão ao trazer alguns dos assuntos mais relevantes já abordados, como abuso, racismo e causa indígena.
Em 2018, Pedro Bial recebeu a coreógrafa Zahira Lieneke Mous, com uma denúncia de assédio sexual ao suposto médium curandeiro João de Deus. Na ocasião, ela contou o caso em detalhes, chocando o país, o que levou a uma série de outras denúncias e a uma investigação que culminou no documentário ‘Em Nome de Deus’, original Globoplay, produzido pela equipe do programa.
A atração ainda resgata conversas emblemáticas sobre racismo. Foram muitos os convidados a levantarem o tema, como Lázaro Ramos, Glória Maria, Lewis Hamilton, Emicida e Zezé Motta.
Em 2020, enquanto o mundo vivia a pandemia de covid-19 e a orientação da OMS era o isolamento social, milhares de pessoas nos EUA e no mundo foram às ruas protestar pela morte de George Floyd. O ‘Conversa’ preparou um programa especial, com a presença da empresária Eliane Dias, do advogado Silvio Almeida, e do cineasta estadunidense David Wilson, que explica o contraste das questões raciais no Brasil: “No Brasil há o mito da democracia racial [...]. Na minha primeira vez no Brasil, me disseram que era uma sociedade elitista e não racista. Mas se 80% das classes C e D são negros, ela não é elitista, é racista mesmo. Eu nunca fui abordado pela polícia nos EUA, em todos os meus 43 anos [..], no Brasil fui abordado quatro vezes em um ano”.
, para finalizar, a edição traz o encontro, neste ano, de Pedro Bial com o ativista e líder indígena Ailton Krenak, às margens do Rio Doce. Ailton coloca o olhar indígena sobre o meio ambiente e sobre o rio, desmistificando a ideia de “recurso natural”, o descrevendo como uma “entidade” – de acordo com ele, o termo descreve melhor a atuação da água mesmo quando não utilizada pelo ser humano. Bial dedica o canto de Dorival Caymmi em “Água do Rio Doce” ao convidado.
Com direção artística de Monica Almeida, o ‘Conversa com Bial’ vai ao ar na TV Globo de segunda a sexta, após o ‘Jornal da Globo’. O programa também é exibido no canal internacional da Globo e em simulcast no Globoplay. As entrevistas também podem ser acompanhadas no podcast ‘Conversa com Bial’, disponível no Globoplay ou em qualquer plataforma de áudio.
Comunicação Globo