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Conheça a história de "O Salvador da Pátria", que estreia em abril no VIVA

No último mês da trama, foi veiculada uma campanha social sobre a Aids.

por Redação, em 30/01/2021

Foto: Acervo/TV Globo

A história de O Salvador da Pátria se passa em duas fictícias cidades vizinhas, a próspera Ouro Verde e a modesta Tangará. O homem mais poderoso da região, o deputado federal Severo Toledo Blanco (Francisco Cuoco), dono da maior fábrica de sucos do local, resolve abafar os boatos sobre o seu relacionamento extraconjugal com a jovem Marlene (Tássia Camargo). Para evitar suspeitas, ele decide casar a moça com o ingênuo Sassá Mutema (Lima Duarte), boia-fria que vive da colheita de laranjas. Severo é casado com Gilda (Susana Vieira), com quem tem dois filhos, Sérgio (Maurício Mattar) e Rafaela (Narjara Turetta). Gilda procura preservar seu casamento, mesmo sabendo que a relação dos dois não tem mais futuro. A história do adultério chega aos ouvidos do inescrupuloso radialista Juca Pirama (Luis Gustavo), que passa a explorar o caso. A trama se complica quando Juca e Marlene são encontrados mortos e Sassá é acusado dos assassinatos. Ele é preso, mas consegue provar sua inocência com o apoio da professora Clotilde (Maitê Proença), por quem se apaixona. Quando se descobre que o moralista e conservador Juca Pirama era um corrupto, a reputação de Sassá muda e ele ganha popularidade, passando a chamar a atenção dos políticos locais, que querem transformá-lo em prefeito de Tangará.

A trama de O Salvador da Pátria é baseada no Caso Especial O Crime do Zé Bigorna, também de Lauro César Muniz, exibido em 1974, na TV Globo, e transformado em filme em 1977, ambos estrelados por Lima Duarte. A direção do filme foi de Anselmo Duarte. O autor também se inspirou na conjuntura política brasileira da época, marcada pela primeira eleição direta para presidente da República depois de quase 30 anos.

O autor Alcides Nogueira fez sua estreia em uma novela do horário nobre da TV Globo atuando como colaborador de Lauro César Muniz nessa trama. Ele conta que, entre os vários percalços do trabalho, Lauro César precisou internar-se para tratar de pedras na vesícula, e o colaborador se viu obrigado a assumir a novela sozinho durante um curto período. Pediu ajuda a Carlos Lombardi e, depois, teve a colaboração de Ana Maria Moretzsohn.

O nome do personagem de Luis Gustavo, Juca Pirama, foi sugerido pelo próprio ator. Inicialmente, seria Juca Santana. Ao ler o script da trama, Luis Gustavo perguntou a Lauro César Muniz se seu personagem poderia se chamar Juca Pirama. O ator lembrou-se da poesia de Gonçalves Dias I-Juca Pirama, de onde tirou o bordão que marcou seu personagem: “Meninos, eu vi!” Lauro César Muniz aceitou a ideia na hora.

Marcos Paulo deixou a novela para atuar na minissérie A,E,I,O,Urca… (1990), e voltou apenas para gravar uma cena do último capítulo.

Foto: Divulgação/Globo

AÇÃO SOCIOEDUCATIVA

No último mês da trama, foi veiculada uma campanha social sobre a Aids. Por meio dos diálogos dos personagens, o autor Lauro César Muniz divulgava informações a respeito do tratamento dispensado às pessoas infectadas e dos preconceitos gerados pela doença. O objetivo principal era sensibilizar o público a exercitar a solidariedade ao paciente, como a aceitação em hospitais e a não dispensa do trabalho. A iniciativa foi resultado de uma parceria entre a Rede Globo e a Divisão de Aids do Ministério da Saúde.

Autoria: Lauro César Muniz | Colaboração: Alcides Nogueira e Ana Maria Moretzsohn | Direção: Paulo Ubiratan, Gonzaga Blota, José Carlos Pieri e Denise Saraceni | Direção-geral: Paulo Ubiratan | Supervisão: Daniel Filho | Período de exibição: 09/01/1989 – 12/08/1989 | Horário: 20h30 | Nº de capítulos: 186

Vai ser exibida a partir do dia 12 de abril e ficará no ar até o dia 12 de novembro.


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