Catia Fonseca critica SBT pelo fim do "Casos de Família"

Catia Fonseca, apresentadora do Melhor da Tarde, criticou a decisão do SBT de encerrar a produção do programa Casos de Família após 18 anos. Na atração vespertina exibida pela Band na última quarta-feira (24), a comunicadora prestou solidariedade a Christina Rocha e lamentou a atitude do canal de Silvio Santos de tirar a atração do ar. Ao comentar o assunto, ela garantiu que não há rivalidade entre apresentadores de televisão.

“Eu fiquei superchateada quando eu vi hoje cedo, foi decisão da direção do SBT acabar com o programa da Christina Rocha, programa que estava no ar há 18 anos. “Até outro dia eu estava conversando com o Flávio Ricco [colunista do portal R7], e a gente falava de como que é essa rivalidade quando a gente está no ar. Quando cada um está no ar, cada um coloca o seu melhor. Assim como eu, a Sonia, a própria Christina Rocha”, disse Catia.

“Só que é muito triste quando a gente vê um programa acabar desse jeito, principalmente pra colocar novela. Novela que é um produto já pronto, enlatado, que já estava lá e todo mundo já recebeu [salário] e a gente vê o quanto está difícil nesse nosso mercado de trabalho, a gente ter as pessoas mesmo, pessoas fantásticas sendo recolocadas de uma forma rápida”, continuou a contratada da Band.

Cátia Fonseca ainda falou sobre as dificuldades do mercado de trabalho para profissionais de TV. “O mercado de televisão ele é muito pequeno, pra tantos bons profissionais que a gente tem. Então é muito triste pra gente, saber do fim de um programa. Ninguém sabe se volta em 2023, mas mesmo que fosse um mês, a gente sabe o quanto que é um programa tradicional, um programa que também, acima de tudo, tem sua audiência muito boa, um programa que fazia parte da vida de todos os brasileiros, que em algum momento já assistiram”, disse ela.

“Os nossos sentimentos!”, desejou para Christina Rocha e aos integrantes da equipe do Casos de Família. De acordo com informações que circulam nos bastidores do SBT, a emissora pretende reaproveitar todos os funcionários da atração em outros programas. “A gente tem que se colocar no lugar das pessoas e a gente, acima de tudo, tem que imaginar o quão complicado vai ser, pra pelo menos 50, 60, 70 pessoas que vão ter que ser recolocadas no mercado de trabalho, ainda mais nesse momento”, finalizou Cátia Fonseca.