Em entrevista, a atriz fala sobre os bordões e sua parceria com Wagner Moura.
Em "Paraíso Tropical", de volta à TV Globo a partir de 27 de novembro, no "Vale a Pena Ver de Novo", Camila Pitanga deu vida à icônica Bebel. Linda, atraente e sem caráter, Bebel foi um dos destaques da trama de Gilberto Braga e Ricardo Linhares, dirigida por Dennis Carvalho, exibida originalmente em 2007. Passados 16 anos, a repercussão ainda pode ser vista, especialmente nas redes, onde despontam os inesquecíveis bordões de Bebel e as cenas com seu amado, o vilão Olavo, personagem de Wagner Moura. “"Catiguria" tem muito a ver com o Chico Diaz [intérprete do cafetão Jáder], que falava de um jeito muito irreverente e que eu tomei emprestado mesmo. Ele trouxe o "catiguria" e o Dennis Carvalho, diretor fantástico e amigo querido, sublinhou. "Cueca maneira" é muito Dennis Carvalho! Às vezes, a expressão "cueca maneira" estava no texto, mas virar um bordão, como quase um adjetivo, uma expressão só dela, foi coisa do Dennis Carvalho. Eu tenho muita gratidão a esses amigos queridos”, lembra a atriz.
Perguntada sobre o que diria ao público que assistirá à novela pela primeira vez, Camila destaca: “Eu tive a oportunidade de rever no Canal Viva e me diverti tanto! Tenho o maior prazer de falar da Bebel, uma personagem icônica na minha vida, e acho importante dizer que é um grande novelão!”. Confira a entrevista divulgada pela assessoria da emissora:
Entrevista com Camila Pitanga
Da boca de Bebel saíram expressões que o Brasil adotou. Tem alguma história que envolva a criação delas?
"Catiguria" tem muito a ver com o Chico Diaz [intérprete do cafetão Jáder], que falava de um jeito muito irreverente e que eu tomei emprestado mesmo. Ele trouxe o "catiguria" e o Dennis Carvalho, diretor fantástico e amigo querido, sublinhou. "Cueca maneira" é muito Dennis Carvalho! Às vezes, a expressão "cueca maneira" estava no texto, mas virar um bordão, como quase um adjetivo, uma expressão só dela, foi coisa do Dennis Carvalho. Eu tenho muita gratidão a esses amigos queridos.
Repercutem nas redes, até hoje, cenas do casal Olavo (Wagner Moura) e Bebel. Fale um pouco sobre essa parceria.
O Wagner é um ator que esbanja generosidade, um cara que está inteiro em cena. E aí não tem como, você é convocada a estar também, a vivenciar o máximo de jogo, concatenação, sintonia. Um jogo aberto e livre. É uma alegria imensa ter trabalhado e trabalhar com o Wagner Moura, um amigo querido, um irmão. Esse trabalho coroou o nosso encontro.
Passados 16 anos da exibição original, a novela volta a TV aberta. O que você diria para as pessoas que vão entrar em contato pela primeira vez com essa obra? O que podem esperar?
Eu tive a oportunidade de rever no Canal Viva e me diverti tanto! Tenho o maior prazer de falar da Bebel, uma personagem icônica na minha vida, e acho importante dizer que é um grande novelão! Você verá a Alessandra Negrini se desdobrando em duas personagens [as gêmeas Paula e Taís], Vera Holtz fazendo a mãe do Olavo, terrível [Marion]. Acho que tem tanta coisa bacana. A trajetória da Bebel é mesmo muito surpreendente porque, no início, ela é mais densa, dark, uma mulher realmente perigosa; e depois ela vai se ensolarando, virando uma palhaça – palhaçaria de circo, vai ficando uma gostosura, mais na chave da comédia. Então, tem uma transformação acontecendo ao longo da novela que é muito reveladora e interessante. Gostei muito de rever. É um grande novelão!
De volta a partir do dia 27 de novembro, no "Vale a Pena Ver de Novo", "Paraíso Tropical" tem autoria de Gilberto Braga e Ricardo Linhares, com colaboração de Ângela Carneiro, João Ximenes Braga, Maria Helena Nascimento, Nelson Nadotti, Sérgio Marques, Rosa Maria e Marília Garcia. A novela tem direção de núcleo de Dennis Carvalho, direção-geral de Dennis Carvalho e José Luiz Villamarim e direção de Amora Mautner, Maria de Médicis e Cristiano Marques.