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Autora e diretor artístico fazem uma análise sobre "Além da Ilusão"

A próxima novela das seis da TV estreará na próxima segunda (7).

por Redação, em 05/02/2022

Autora e diretor artístico fazem uma análise sobre "Além da Ilusão"

"Além da Ilusão" estreia na próxima segunda-feira, 7/2, trazendo Larissa Manoela e Rafael Vitti como Elisa/Isadora e Davi, protagonistas da história criada e escrita por Alessandra Poggi, com direção artística de Luiz Henrique Rios. Os dois contam o que o público pode esperar da trama, que se passa nas décadas de1930 e 1940 - ela terá duas fases -, em um Brasil que passa por profundas mudanças.

“Espero que a novela emocione e faça as pessoas suspirarem de amor e se apaixonarem junto com os personagens. O objetivo é alegrar, dar esperança e lembrar que a vida também é isso”, ressalta a autora Alessandra Poggi.

“É uma história passada há tempos, mas que, na verdade, é muito próxima do nosso presente. A época é pano de fundo, mas a trama traz questões atuais sobre a grande força do feminino e uma discussão profunda sobre verdade e mentira. Quero que o público tenha, pela imagem, a sensação de encantamento e romantismo. Vamos apresentar um ambiente de alegria e magia na tela. Desejo que as pessoas sintam tudo isso”, complementa Luiz Henrique Rios.

Na nova novela das 6, a romântica Elisa e o mágico Davi vão se apaixonar depois de um encontro inusitado. Os dois, no entanto, terão que enfrentar o juiz Matias (Antonio Calloni), pai de Elisa, que é contra o relacionamento deles. Em uma tragédia, a menina morre, e Davi é condenado por um crime que não cometeu.

“Esta é uma história de redenção diferente, com uma grande mensagem: Davi é um personagem que busca justiça e redenção por meio do amor, e não da vingança”, destaca Rios.

Alessandra destaca alguns dos assuntos que serão abordados na novela: "Vamos falar de amizade com Bento (Pedro Guilherme Rodrigues/Matheus Dias) e Lorenzo (Vinicius Pieri/Guilherme Prates). Falaremos sobre a luta pela justiça com o Davi e sobre os grandes poderosos, que acham que, por ter poder e dinheiro, podem manipular a vida dos outros. Vemos até hoje em dia o que vai acontecer com o Davi na trama...", conta a autora.

Foto: Divulgação/TV Globo

"Abordaremos a maternidade com as personagens Heloísa (Paloma Duarte) e Giovanna (Roberta Gualda), a fé com o Padre Tenório (Jayme Matarazzo). Com o Onofre (Guilherme Silva), falaremos sobre sonhos frustrados e o quanto isso abala a vida de uma pessoa, e vamos trazer a questão da esquizofrenia com o Matias e o Leônidas (Eriberto Leão), entre outros", reforça Alessandra Poggi.

Rios conta quais os desafios da direção na abordagem do período do Brasil entre as décadas de 1930 e 1940. "O Brasil está se modernizando, a gente está saindo das estruturas mais arcaicas. De alguma maneira, o país está mudando. As mulheres estão ganhando força. É muito mais esse conceito - o Brasil está mudando - do que exatamente uma discussão sobre o quadro. Isso é citado, existe no interior e no cotidiano das personagens", explica.

"Quando a gente entra em 1944, o Brasil entrou na Segunda Guerra. Então, iremos à guerra. É mais importante para a gente a visão de como esses personagens vão ser afetados na guerra e como o esforço de guerra afeta a possibilidade de uma indústria têxtil ficar mais forte. Estou contando a história de famílias no Brasil naquele tempo", conta o diretor.


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