As belezas de Amã, a Cidade Branca que é porto seguro para milhares de refugiado

Uma cidade no meio do Oriente Médio, que não depende do petróleo para sobreviver e investe no turismo e na expansão do mercado imobiliário. A paz conquistada há mais de uma década se mantém estabilizada e tornou Amã uma das 50 mais seguras do mundo. O "Globo Repórter" desta sexta-feira, dia 15, desembarca na capital da Jordânia para conhecer uma das regiões mais antigas do mundo, onde histórias, civilizações e culturas convergem há mais de oito mil anos. A repórter Bette Lucchese foi até o país para conhecer os encantos de um lugar que muitos estrangeiros passaram a chamar de lar.

“Fui surpreendida o tempo todo. Do alto das colinas, nos encantamos pela Cidade Branca. O chamado para as orações ecoa por toda parte e proporciona momentos de muita paz. Nas ruas, esbarramos na história de muitas civilizações e nas histórias de muitos refugiados sírios e palestinos, que buscaram em Amã um porto seguro. Os sabores e os perfumes tornam a cidade, além de fascinante, inesquecível. Sempre voltamos diferentes das viagens do ‘Globo Repórter’. É um aprendizado gigantesco“, conta Bette.

Quase metade da população de cerca de cinco milhões de pessoas é composta por refugiados, sendo a maioria fugitivos da guerra da Síria. Em uma cidade onde um campo de refugiados já se tornou bairro para milhares de pessoas, a paz é o principal motivador para que famílias cruzem as fronteiras em busca de uma vida melhor. Na Cidade Branca, apelido derivado da cor da maioria das casas, Bette Lucchese visita um grande mercado de especiarias; o Templo de Hércules, sítio histórico no centro da cidade; e o Anfiteatro Romano, com cinco mil lugares que, mesmo construído há mais de dois mil anos, se destaca por sua engenharia.

O "Globo Repórter" desta sexta-feira, dia 15, vai ao ar logo após a novela "A Dona do Pedaço".