Hoje, às 22h30, o SBT exibirá o último capítulo da novela "Amor e Revolução". A trama, que teve como pano de fundo a ditadura militar, chega ao fim sem grandes índices de audiência – cinco pontos na Grande São Paulo –, mas com o dever cumprido, segundo o autor Tiago Santiago.
Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, o dramaturgo fez uma breve análise do folhetim, que exibiu cenas fortes de torturas e o primeiro beijo gay na TV aberta: "Foi uma bela novela, que encantou quem a viu, manteve audiência constante dentro da média da emissora e entra para a história da TV com todas as honras", diz ele.
No capítulo final, o telespectador decidirá o desfecho do triângulo amoroso entre Marcela (Luciana Vendramini), Marina (Giselle Tigre) e Mário (Gustavo Haddad). Para Giselle Tigre, é com a sua personagem que Marcela deve ficar. "Espero que o público vote para um final feliz entre as duas."
O público também saberá quem é o assassino de Aranha (Jayme Periard). Filinto (Nico Puig), José Guerra (Cláudio Lins), Batistelli (Licurgo Spinola) e Fritz (Ernando Tiago) são suspeitos.
Por fim, o folhetim encerra com a felicidade dos protagonistas Maria (Graziela Schmitt) e José, já em 1984, com os demais personagens pedindo o fim da repressão.
"Amor e Revolução", às 22h30, no SBT!