Autora de Sete Vidas comenta, também, o papel de Regina Duarte na trama
Lícia Manzo está absolutamente envolvida com a sua próxima novela. Em entrevista ao jornal O Globo, a autora contou como surgiu a trama de Sete Vidas, próxima novela das seis da Globo. "Quando terminamos A Vida da Gente, tomamos um café e houve um desejo recíproco de continuar a parceria [com o diretor Jayme Monjardim]. Ele queria falar sobre a Antártica, de um navegador. Eu tinha lido uma matéria que me capturou: hoje em dia existe uma geração adulta de irmãos gerados via inseminação, doação de sêmen. Hoje, esses meio-irmãos se descobrem pela internet. Existem sites que promovem encontros mundo afora. Há grupos enormes de meio-irmãos que foram compostos dessa forma, chegando às vezes a 50 pessoas".
Mas outras fontes inspiraram-na, também. "Fui para Londres fazer um curso de inglês e lá visitei uma clínica de inseminação artificial. Comprei um documentário chamado Donor Unknown (doador desconhecido), sobre o encontro de quinze meio-irmãos. Pouco depois, assisti ao musical O Rei Leão, em Nova York, com a minha filha. É muito doido. Tive a ideia da novela vendo O Rei Leão. Essa é uma declaração bombástica!", brincou a autora.
Inicialmente, Sete Vidas seria exibida em 57 capítulos, na faixa das onze da noite. "Gerei 30 capítulos, que foram muito bem avaliados pela empresa. Eles disseram que precisavam de uma história forte às 18h. Com isso, aumentei para 100 capítulos."
Lícia comentou, também, a polêmica gerada com a escalação de Regina Duarte para o papel de uma lésbica. "Ela é uma mulher interessante e leva a carreira de uma maneira muito corajosa. E já deixou de ser 'namoradinha do Brasil' desde Malu Mulher."