A série vai ao ar às terças-feiras, logo após ‘Fina Estampa’.
‘Aruanas’ chegou à TV trazendo protagonistas femininas fortes e independentes. Para encarnar essas personagens, a série conta com atrizes tão marcantes quanto os papéis que elas vivem, como Taís Araújo (Verônica), Débora Falabella (Natalie), Leandra Leal (Luiza) e Camila Pitanga (Olga). E no meio de nomes tão consagrados pelo público, uma jovem atriz vem ganhando cada vez mais destaque.
Aos 24 anos, Thainá Duarte se juntou a esse time de gigantes em seu terceiro trabalho na televisão para viver a protagonista Clara, menina que chega na ONG em busca de estágio e fugindo de um relacionamento abusivo. Na Aruana, ela começa a ter contato com o ativismo ambiental, e cresce dia após dia ao se envolver com essas mulheres fortes que ela tanto admira.
Na entrevista abaixo, Thainá conta como foi viver a personagem Clara, os bastidores das gravações e o feedback que vem recebendo do público.
No episódio que vai ao ar nesta terça-feira (12), Natalie (Debora Falabella) visita a fábrica da KM e recebe mensagem anônima com denúncia da extinção da reserva Eldorado no Congresso. Escrito por Estela Renner e Marcos Nisti, o thriller ambiental foi gravado na região da floresta Amazônica e em São Paulo. A série - uma a produção original da Globo exclusiva para o Globoplay, em coprodução com a Maria Farinha Filmes - conta com direção artística de Carlos Manga Jr, direção geral de Estela Renner, parceria técnica do Greenpeace e Pedro de Barros colabora com o roteiro.
‘Aruanas’ vai ao ar às terças-feiras, logo após ‘Fina Estampa’.
Quem é clara a Clara?
A Clara chega na Aruana com um sonho, mas também com mágoa e insegurança do lugar de fala dela e do espaço que ela ocupa. Ela é uma jovem que quer abraçar todos os problemas, que acredita que o mundo pode ser melhor do que é. Ela é movimento. Ao longo da série, a gente vê a Clara crescendo muito.
E como é esse crescimento da Clara?
A gente vê essa menina se encontrando, achando questões que realmente importam pra ela, se descobrindo como mulher. Descobrindo que essas mulheres da Aruana que ela tanto admira também têm conflitos e problemas, e tudo bem, porque elas são humanas, e a Clara também pode ser uma grande profissional mesmo com os conflitos dela.
Como foi gravar na Amazônia?
Começar as gravações na Amazônia foi fundamental para o elenco e para a equipe, para entendermos a importância daquele ambiente e como ele nos toca, como pode ser frágil e destruído em um segundo. Além disso, estar com uma equipe com quase 70% de mulheres teve uma força feminina muito forte, não só na frente como atrás das câmeras. Trouxe uma consciência muito grande para o projeto.
Como fazer essa personagem mudou sua vida?
Hoje em dia é impossível não ter uma relação com as notícias e o que está acontecendo no mundo. Mas depois de ‘Aruanas’, eu tive uma nova dimensão. Conheci o trabalho dos ativistas, conheci pessoas de outras ONGS e entendi que existem pessoas reais que trabalham nessas instituições. Uma das mensagens mais poderosas dessa série é mostrar que os ativistas estão correndo risco pra lutar por um mundo melhor.
Como o público tem reagido à Clara?
É muito bonito receber mensagens de mulheres relatando a experiências que viveram. Recebo mens agens de pessoas que se identificaram, de mulheres que perguntavam como ajudar amigas que estão passando por um relacionamento abusivo. A Clara fala na série: “A gente nunca sabe quando está num relacionamento abusivo”, e as pessoas olham a TV e se identificam, conseguem fazer esse link com a vida real. É muito importante que a gente retrate isso.
Com informações da Comunicação Globo.