Silvia Abravanel critica contratação de Boninho pelo SBT e aponta falta de inovação

"Ele tem que trazer algo novo, não mais do mesmo. O The Voice, para mim, é mais do mesmo", opina a filha de Silvio Santos.

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Silvia Abravanel. Foto: Reprodução/Youtube

Silvia Abravanel se posicionou de forma crítica sobre a recente contratação de Boninho pelo SBT, expressando dúvidas quanto ao impacto do diretor na emissora. Durante sua participação no programa Selfie Service, de Lucas Selfie, no YouTube, Silvia destacou que não acredita que o ex-diretor da Globo será o “salvador da pátria” do canal de sua família.

Silvia foi enfática ao afirmar que trazer de volta o The Voice Brasil à TV aberta, após 12 temporadas na Globo, não representa inovação. Para ela, o programa não deve trazer o retorno esperado para o SBT, que enfrenta desafios de audiência.

"Tudo é válido, mas ele [Boninho] não vai ser o salvador da pátria, ninguém vai ser. Ele tem que trazer algo novo, não mais do mesmo. O The Voice, para mim, é mais do mesmo", opinou a apresentadora.

Ela ressaltou ainda que não tem envolvimento direto nas decisões estratégicas da emissora e que apenas acompanha as novidades como funcionária. "Eu não participo dessas reuniões. Sou funcionária do SBT e apenas fico sabendo das decisões depois."

Críticas à censura na TV

Durante a conversa, Silvia também comentou sobre a forma como os programas de TV e a dramaturgia passaram por mudanças devido ao cuidado excessivo com temas sensíveis. Segundo ela, a televisão perdeu espontaneidade e se tornou “chata e amarrada” por conta da censura.

"Antigamente, as coisas eram muito mais abertas e pejorativas. Hoje, tudo tem que ser calculado. Mas o que ainda dá audiência? Mulher pelada e bumbum de fora", afirmou.

Para Silvia, há uma contradição no comportamento do público, que consome determinados conteúdos, mas os critica ao mesmo tempo. "As pessoas adoram assistir, mas recriminam. Tudo virou um grande policiamento."

Registro da "Casa dos Vilões"

Ainda na entrevista, Silvia revelou que registrou o título "Casa dos Vilões" no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). Segundo ela, a ideia foi uma sugestão de seu marido, o cantor sertanejo Gustavo Moura, e teria sido levada à consideração da vice-presidente do SBT, Daniela Beyruti. O registro, segundo Silvia, foi feito para garantir a marca e futuramente ceder ao canal.

Com opiniões contundentes, a apresentadora deixou claro seu ponto de vista sobre o futuro da emissora e os desafios para manter a relevância da programação.

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