Atriz fala sobre a personagem que terá relação de afeto e sororidade com a interpretada por Regiane Alves; saiba mais!
Ela vai chegar em Vai na Fé aos pouquinhos. No capítulo desta sexta-feira, 3/02, vamos conhecer Helena, personagem de Priscila Sztejnman, que, mais para frente na trama, terá papel fundamental na vida de Clara.
E Helena não será importante apenas para a personagem de Regiane Alves, mulher de Theo (Emilio Dantas) e mãe de Rafa (Caio Manhente) na novela das 7. A personal trainer já chegou promovendo mudanças também na vida de sua intérprete. É o que a própria Priscila Sztejnman, que se destacou como a Sofia, de Totalmente Demais, conta para a gente. Vem ver!
“Helena me ajudou a me reconectar comigo mesma. Helena me faz bem. Tenho dificuldade de encaixar na rotina uma frequência satisfatória de exercício. Por causa da Helena, me motivei em experimentar várias práticas físicas para construir esse histórico de personal trainer ", detalha a atriz carioca de origem judaica.
“Bem resolvida, determinada e batalhadora”, como Priscila Sztejnman - que já assinou Priscila Steinman - define, Helena ressignificará a vida de Clara em Vai na Fé. Ela encontrará a mulher de Theo com a autoestima totalmente destruída pelo relacionamento abusivo de cerca de 20 anos com o marido tóxico. É um momento em que Clara parece ter desistido de si mesma. Mas a relação com Helena lhe devolverá o autoamor, o autocuidado e a alegria de viver.
“Helena vai ser uma luz na vida de Clara. Será uma relação de sororidade, em que vamos permear pautas necessárias e atuais. Helena incentiva Clara a se amar e entrar em contato com o autocuidado", explica ela, para completar:
"Nós, mulheres, muitas vezes somos encaminhadas a cuidar do outro: dos filhos, companheiros, da casa, e pode acabar não sobrando energia para cuidarmos de nós mesmas. Helena vai questionar a inversão dessa prática."
E, de volta às novelas, Priscila Sztejnman, que fez vários filmes, séries e peças de teatro nos últimos anos, fora os trabalhos como autora e roteirista, quer que sua Helena seja inspiração para todas as mulheres.
“Acho que seria lindo se a Helena despertasse esse sentimento nas espectadoras. Tem uma frase da Bell Hooks, que é uma boa inspiração pra relação da Helena e Clara. Ela diz assim: ‘A prática do amor é o antídoto mais poderoso contra as políticas de dominação.’ Theo domina Clara, e é através da amizade que vai se iniciar entre Helena e Clara que ela vai descobrir o amor-próprio adormecido e despertado por Helena.”
“Bem resolvida, determinada e batalhadora”, como Priscila Sztejnman - que já assinou Priscila Steinman - define, Helena ressignificará a vida de Clara em Vai na Fé. Ela encontrará a mulher de Theo com a autoestima totalmente destruída pelo relacionamento abusivo de cerca de 20 anos com o marido tóxico. É um momento em que Clara parece ter desistido de si mesma. Mas a relação com Helena lhe devolverá o autoamor, o autocuidado e a alegria de viver.
“Helena vai ser uma luz na vida de Clara. Será uma relação de sororidade, em que vamos permear pautas necessárias e atuais. Helena incentiva Clara a se amar e entrar em contato com o autocuidado", explica ela, para completar:
"Nós, mulheres, muitas vezes somos encaminhadas a cuidar do outro: dos filhos, companheiros, da casa, e pode acabar não sobrando energia para cuidarmos de nós mesmas. Helena vai questionar a inversão dessa prática."
E, de volta às novelas, Priscila Sztejnman, que fez vários filmes, séries e peças de teatro nos últimos anos, fora os trabalhos como autora e roteirista, quer que sua Helena seja inspiração para todas as mulheres.
“Acho que seria lindo se a Helena despertasse esse sentimento nas espectadoras. Tem uma frase da Bell Hooks, que é uma boa inspiração pra relação da Helena e Clara. Ela diz assim: ‘A prática do amor é o antídoto mais poderoso contra as políticas de dominação.’ Theo domina Clara, e é através da amizade que vai se iniciar entre Helena e Clara que ela vai descobrir o amor-próprio adormecido e despertado por Helena.”
Confira um pouco mais do papo com Priscila Sztejnman:
Quem é a Helena?
“Helena é uma pessoa muito positiva, proativa, bem resolvida, determinada, batalhadora e prática. Sinto que Helena é uma pessoa saudável. Acorda cedinho, junto com o sol, rega suas plantas, faz seu shake, vai nadar, toma um bom banho frio pra começar o dia cheia de energia e vai trabalhar treinando e incentivando seus alunos a descobrirem o melhor de si. Acho que a motivação dela no trabalho é despertar o melhor do outro."
"Acho que o segredo de Helena é estar atenta às necessidades do outro sem se perder de si mesma. Ela vibra boas energias e bem-estar.”
O que Helena tem da Priscila?
“Poderia dizer que ela tem meu bom humor, minha calma, meu interesse pelo outro. O gosto por escutar o outro, por ser útil, incentivar e acolher quem eu gosto. Essa personagem veio em um bom momento, porque eu estava um tanto quanto sedentária. Comecei a fazer aula com personal, a frequentar academia que é um ambiente que eu nunca tinha me inscrito, a me interessar por histórias relacionadas a transformações de vida decorrentes do esporte, agregar valor ao corpo como consequência de um objetivo interno e até sentimental. E por fim, quando vi a proposta de caracterização da Helena, achei que era a cara dela fazer natação. Então comecei a nadar. Gosto de fazer uma preparação física específica para cada personagem que vivo. Porque cada pessoa se identifica com alguma prática física e essa escolha permeia meu corpo em cena.”
Que mudanças Helena promoverá na vida da Clara?
“O que é interessante dessa dinâmica entre Helena e Clara é que o feminino será o grande motor dessa relação. Clara sofre com uma relação abusiva, principalmente psicologicamente falando. Ela está sem nenhuma autoestima, não se ama e vive na invisibilidade tóxica da relação com o marido que é péssimo caráter, estúpido, agressivo e sem escrúpulos. Ela se sente um lixo e depois que Helena entrar na vida de Clara, haverá uma grande reviravolta na história.
"Serão questionados padrões, paradigmas e problemáticas estruturais. Helena vai viver um dilema profissional e não vai dar respostas para as questões da Clara, a revolução será mais potente, porque Helena vai encaminhar Clara para encontrar as suas próprias respostas. Tenho certeza que todo dia temos a oportunidade de fazer diferente. Na verdade, a todo instante somos convidados a agir, e essa ação pode ser revolucionária. Seja ela do tamanho que for. Porque somos seres potentes, capazes e coautores da nossa realidade. Todo movimento é um recomeço.”
Helena x Theo
“Helena e Theo são de essências totalmente opostas e o embate é inevitável. Todas as cenas entre esses dois personagens transbordam e explodem faíscas de lições de moral. Theo é um machista e misógino, tudo que Helena repulsa. Acho que ela tem a função dramática de enfrentar o Theo e incentivar que Clara se posicione, se valorize. Porque ninguém tem o direito de nos diminuir.”
Priscila, Regiane Alves e Emilio Dantas
“Já fiz um filme com o Emilio Dantas, 'O Paciente'. Já havíamos atuado juntos como dois jornalistas e foi uma ótima experiência. A Regiane Alves eu conheci porque ela ia atuar na novela que eu estava escrevendo. Uma personagem com destaque. Mas nosso destino estava desejando se encontrar profissionalmente e, ao invés de praticarmos a relação autora e atriz, vamos estar juntas em cena nos emocionando. Tomara que emocionando também o público. É muito bom.
Atriz completa
“Sou cria do teatro e do cinema. Desde a última novela que fiz, atuei em seis filmes, uma peça e duas séries, além dos trabalhos como autora. Porque enquanto estava escrevendo novela, entregando um bloco de capítulos por mês, só era possível conciliar trabalhos de atriz de curto prazo. Usava as minhas férias de autora para trabalhar como atriz. Fiz um filme por ano nessa dinâmica. Inclusive, tem um filme em que sou protagonista, que se chama 'Segundo Tempo', que é uma coprodução Brasil-Alemanha e estreia agora em março."
O retorno às novelas
"Fiquei muito feliz quando o Paulinho (Silvestini, diretor) me convidou para fazer a Helena, chorei e tudo. Depois de vários projetos, estava desejando viver essa jornada folhetinesca como atriz novamente.”