Saiba como ele se tornou roteirista.
Marçal Aquino é o autor de séries como Carcereiros (2017) e Supermax (2016) e de filmes como “O Invasor”, de 2002. Além de escrever para as telas, Aquino é, antes de tudo, um autor de literatura. Entre seus livros, alguns clássicos infantojuvenis e um vencedor do prêmio Jabuti, principal do gênero no Brasil. No podcast Diálogos Virtuais, ele conta como se tornou roteirista:
“Eu não queria trabalhar com cinema, mas o cinema veio até mim.”
Durante a convesa, Marçal Aquino diz que gosta de parcerias na hora escrever um roteiro. Já ao encarar a literatura, prefere estar sozinho. Ou nem tanto:
“Não existe solidão mais povoada que a solidão de um escritor.”
O primeiro trabalho de Aquino como roteirista foi o início de uma parceria com o diretor Beto Brant. Na ocasião, Brant estava adaptando uma história de Aquino para o cinema, mas a própria história original ainda não tinha desfecho. Ao consultar Aquino sobre que final ele daria, acabou chamando o autor para assinar o roteiro junto de Victor Navas e Fernando Bonassi.
Na TV, seguiu a parceria com Fernando Bonassi. Entre elas, Supermax, série que foi criada, além da premissa do confinamento, com um outro objetivo:
“Queríamos fazer algo que não tivesse um, mas vários protagonistas.”
Alguns trabalhos de Marçal Aquino na Globo:
➡ Força-Tarefa (2009, 2010), criação, texto e redação final com Fernando Bonassi
➡ Supermax (2016), criação com José Alvarenga Jr. e Fernando Bonassi
➡ Carcereiros (2017), criação com Fernando Bonassi e Denisson Ramalho