Elizabeth Jhin comenta a recepção do público à nova fase da novela das seis.
A virada de Além do Tempo significava um risco, ainda mais com o sucesso da primeira fase da trama. Com a mudança para a contemporaneidade, a novela enfrentou um período de queda nos índices de audiência, mas já apresentou recuperação. "Em geral, o novo pode causar alguma estranheza, mas neste caso, acredito que conseguimos reverter esse sentimento, sim", disse Elizabeth Jhin à jornalista Janaína Nunes.
A autora da novela das seis comentou o esticamento da primeira fase, que passou de 76 para 87 capítulos. "Foi maravilhoso escrever para os personagens no século XIX. Não houve uma surpresa (com o esticamento) porque novela é uma obra aberta e trabalhamos com previsões desse tipo. Alguns dias a mais ou a menos não representam necessariamente um adiamento. Estava dentro do previsto", explicou ela, que garantiu não ter cogitado abortar a passagem de tempo: "Em nenhum momento pensei nisso. Sempre pensei na novela Além do Tempo exatamente nesse formato que vemos no ar hoje (passado e presente). Foi ótimo no passado e está sendo muito especial poder continuar a contar a historia nos dias atuais".
Sobre a teoria de que o público se cansou de tramas muito realistas e situadas em comunidades, Jhin deu sua opinião: "Acredito que cada estilo tenha o seu lugar no mundo do entretenimento e cada novela tem o pano de fundo necessário para contar sua história".
Além do Tempo termina em janeiro e acumula, até o momento, média de 20 pontos na Grande São Paulo.