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Em sua reta final, "Cabocla" bate recorde de audiência e reforça o sucesso da Edição Especial

A novela de Benedito Ruy Barbosa, estrelada por Daniel de Oliveira e Vanessa Giácomo, chega ao fim nesta sexta-feira (14).

por Redação, em 14/02/2025

Triângulo amoroso de Cabocla. Foto: TV Globo/Divulgação

Na última terça-feira (12), Cabocla atingiu sua maior audiência no Rio de Janeiro, marcando 20 pontos após 145 capítulos. Em São Paulo, repetiu sua melhor média, com 14 pontos. A novela de Benedito Ruy Barbosa, estrelada por Daniel de Oliveira e Vanessa Giácomo, chega ao fim nesta sexta-feira (14), ajudando a Globo a conter a queda de público no horário das 14h45.

A boa performance de Cabocla reforça a consolidação da faixa Edição Especial, criada para enfrentar a concorrência da Hora da Venenosa, do Balanço Geral, da Record. A estratégia tem se mostrado eficaz, garantindo bons índices de audiência com reprises de novelas clássicas a custo reduzido.

Exibida desde 26 de agosto de 2024, a trama acumulou uma média de 11,1 pontos na Grande São Paulo, superando Cheias de Charme (10,8 pontos), sua antecessora. No entanto, ainda fica atrás de fenômenos como O Cravo e a Rosa (2000), Chocolate com Pimenta (2003) e Mulheres de Areia (1993), que registraram 14, 13 e 12,6 pontos, respectivamente.

Desde a exibição de Cheias de Charme, a Edição Especial passou a ser exibida também aos sábados, o que impacta a média geral, já que a audiência costuma ser menor nesse dia.

Confira o ranking das médias gerais das novelas da Edição Especial:

O Cravo e a Rosa – 14,0
Chocolate com Pimenta – 13,0
Mulheres de Areia – 12,6
Cabocla – 11,1
Cheias de Charme – 10,8

Com o sucesso da faixa, a expectativa agora recai sobre o desempenho de História de Amor, a escolha da Globo para substituir Cabocla.

Saiba mais sobre a sinopse de Cabocla

Inspirada no romance de Ribeiro Couto, a trama é ambientada no município rural de Vila da Mata, em 1918, e gira em torno da disputa por terras entre dois coronéis – Boanerges (Tony Ramos) e Justino (Mauro Mendonça) – e do amor entre a cabocla Zuca (Vanessa Giácomo) e o jovem advogado Luís Jerônimo (Daniel de Oliveira). Descrita por sua própria mãe, Bina (Jussara Freire), como um bicho do mato, Zuca, noiva do destemido peão Tobias (Malvino Salvador), é o retrato da sensualidade inocente. Luís Jerônimo (Daniel de Oliveira), por sua vez, é o típico doidivanas. Filho de pai rico – Joaquim (Reginaldo Faria), exportador de açúcar no Rio de Janeiro –, Luís jogou fora o seu diploma de advogado e caiu na vida das noites cariocas. Vivendo de forma inconsequente e dividindo-se entre muitas mulheres, Luís Jerônimo recebe do doutor Edmundo (Othon Bastos) a notícia de que está com tuberculose. Aconselhado pelo médico e forçado por seu pai, ele embarca para a tranquila Vila da Mata, para se tratar. Logo que chega de trem à cidade de Pau d’Alho (última parada antes de Vila da Mata), ele se hospeda no hotel de Zé da Estação (Otávio Augusto) para esperar o primo, o coronel Boanerges, que vai levá-lo para sua fazenda em Vila da Mata. Basta uma noite no hotel para Luís se encantar por Zuca, a filha de Zé, e mudar radicalmente seu comportamento. Zuca também se apaixona pelo rapaz, desiste do casamento com Tobias e enfrenta tudo e todos por seu amor. Os dois ficam juntos no final.

Uma das tramas centrais da novela trata da rivalidade entre os dois chefes políticos da região de Vila da Mata, os coronéis Boanerges e Justino. A disputa entre os dois pelo poder da cidade é clara, bem como a impossibilidade de entendimento. O tom político é uma marca forte na trama, que também enfatiza a questão agrária. Logo nas primeiras cenas, o vigário (John Herbert), de olho em dinheiro para sua igreja, comanda uma aposta de corrida de cavalos dos dois fazendeiros – representados por seus peões Tobias e Tomé (Eriberto Leão) – que ilustra bem essa oposição.

Autor / Adaptação: Ribeiro Couto / Benedito Ruy Barbosa | Escrita: Edmara e Edilene Barbosa | Direção: Fred Mayrink, André Felipe Binder e Pedro Vasconcelos | Direção-geral: José Luís Villamarin e Rogério Gomes | Direção de núcleo: Ricardo Waddington | Período de exibição: 10/05/2004 – 19/11/2004 | Horário: 18h | Nº de capítulos: 167


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