Antes recomendada para todos os públicos, agora a novela passa a ser não recomendada para menores de 12 anos.
Os índices de audiência da primeira semana da Edição Especial de História de Amor foram satisfatórios. Na Grande São Paulo, a novela marcou uma média de 12,6 pontos entre os dias 10 e 15 de fevereiro, superando a antecessora, Cabocla, que registrou 11 pontos em sua primeira semana.
O pior desempenho da reprise estrelada por Regina Duarte e idealizada por Manoel Carlos ocorreu no sábado, quando marcou 9,7 pontos. Desde a reapresentação de Cheias de Charme, a Edição Especial passou a ser exibida também aos sábados, o que impacta a média semanal, já que a audiência costuma ser menor nesse dia.
História de Amor gira em torno de um quadrilátero amoroso. O endocrinologista Carlos Alberto Moretti (José Mayer) viveu um romance de dez anos com Sheila (Lilia Cabral), mas se casou com Paula (Carolina Ferraz). Ao longo da trama, ele se envolve com Helena (Regina Duarte), enquanto suas duas ex continuam a disputá-lo.
Além disso, a novela aborda a gravidez precoce de Joyce (Carla Marins), filha de Helena, que é abandonada pelo namorado, Caio (Ângelo Paes Leme). O pai da jovem, Assunção (Nuno Leal Maia), um homem conservador e moralista, não aceita a situação da filha.
A partir desta segunda-feira, 17 de fevereiro, História de Amor assumirá integralmente a faixa da Edição Especial na programação da Globo.
De forma inesperada, o Ministério da Justiça (MJ) reclassificou História de Amor (1995) antes de sua estreia na última segunda-feira (10). Uma semana antes, um despacho foi publicado no Diário Oficial da União após monitoramento da Coordenação de Política de Classificação Indicativa (Cocind), do Departamento de Promoção de Políticas de Justiça (DPJUS). Segundo a decisão, a novela contém "conteúdos inconsistentes com a classificação outrora atribuída". Antes recomendada para todos os públicos, agora a novela passa a ser não recomendada para menores de 12 anos devido a elementos como "consumo de droga lícita, ato violento, presença de sangue, agressão verbal, insinuação sexual, nudez velada e estupro".
Apesar da reclassificação, a exibição na faixa das 14h45 seguirá inalterada, mas a Globo será obrigada a ter cautela na edição da reexibição. Recentemente, outras novelas clássicas como Cabocla e Tieta (1989) também passaram por reclassificação.